Tragédia
Explosão de lancha deixa 10 turistas feridos em Cabo Frio
Vítimas são de Vitória, no Espírito Santo
A explosão de uma lancha na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, na manhã desta segunda-feira (17), deixou 10 pessoas feridas, segundo a prefeitura da cidade.
Entre as vítimas, estão três crianças de 1 ano, 4 e 5 anos. Já os adultos, têm 21, dois com 26 anos, 28, 36 e 37 anos. Um dos feridos não teve a idade revelada. Segundo informações, os turistas são de Vitória, no Espírito Santo.
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Em nota, o órgão informou que os feridos, que ainda não tiveram a identidade revelada, foram encaminhados no Hospital Central de Emergências (HCE), em São Cristóvão e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Parque Burle.
Ainda de acordo com a nota, sete pacientes deram entrada no HCE, destas três são crianças de 1 ano e meio, 4 e 5 anos. Em virtude do estado grave, todas as crianças serão transferidas. A menor de 5 irá para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), em São Gonçalo, e as outras duas crianças serão acolhidas no Hospital Estadual Roberto Chabo (HERC), em Araruama.
No HCE também estão quatro adultos, sendo os dois de 26 anos, um de 37 e um sem idade identificada. Desses quatro, dois seguem sendo avaliados, e dois tiveram apenas escoriações leves. Já a Unidade de Pronto Atendimento, no Parque Burle, recebeu três pacientes de 21, 28 e 36 anos com quadro já estabilizado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, uma equipe do quartel de Cabo Frio foi acionada às 12h34 para combater as chamas e ajudar a socorrer as vítimas, que não tiveram as identidades reveladas.
A corporação informou também que uma equipe da Capitania dos Portos foi ao local para apurar informações sobre o acidente. A lancha já foi rebocada, e uma perícia será realizada.
O que diz a Marinha?
Procurada, a Marinha informou, em nota, que não foi constatada poluição hídrica ocasionada pela embarcação acidentada e que instaurará um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar causas, circunstâncias e possíveis responsabilidades.
Assim que concluído o inquérito e cumpridas as formalidades legais, o mesmo será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha, para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54.
Por fim, a Marinha ressaltou que incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e fluviais, além de pedidos de auxílio), (21) 2104-6119 e (21) 97515-7895 (diretamente com o Com1ºDN, para outros assuntos, inclusive denúncias).
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