Imunização
Rio e Niterói começam vacinação da 5ª dose contra a Covid-19
Imunizante será aplicado após intervalo de dez meses
As prefeitura do Rio e de Niterói deram início nesta semana à vacinação da terceira dose de reforço (5ª dose) contra a Covid-19. O imunizante será aplicado em pessoas com comorbidades ou idosas após dez meses da segunda dose de reforço.
O município fluminense começou a aplicar a segunda dose de reforço em pessoas com imunidade comprometida no início deste ano, e iniciou o calendário de vacinação dos idosos em março.
A cobertura vacinal com o imunizante no município continua bem abaixo da obtida nas doses anteriores, e a Secretaria Municipal de Saúde tem pedido que a população busque os postos de vacinação diante do recente aumento de casos, que pode estar associado à nova subvariante BQ.1.
Segundo a secretaria de Saúde do Rio, cobertura está abaixo da meta
Enquanto 75,4% da população adulta da capital tomou a primeira dose de reforço, apenas 35% voltaram aos postos para receber a segunda. Conforme o painel de dados mantido pela secretaria, este é o caso de mais de 54 mil idosos com 80 anos ou mais, população considerada grupo de risco para agravamento da covid-19. Segundo o município, 6,4 mil idosos cariocas nessa faixa etária não tomaram nenhuma dose de vacina para se proteger do coronavírus.
Niterói
A cidade de Niterói, na região metropolitana, também anunciou nesta semana a aplicação da terceira dose de reforço da vacina contra a doença. O município informou apenas que a vacina será destinada a pessoas que já tomaram a segunda dose de reforço há dez meses, sem restringir o público a idosos ou pessoas com comorbidades.
São Gonçalo
A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo informou que segue as recomendações do Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. A quinta dose já está disponível para os imunossuprimidos com mais de 18 anos, no entanto, não há previsão de abertura para a população em geral.
Em nota técnica publicada em 17 de agosto, o Ministério da Saúde prevê esquemas de vacinação especiais para pessoas imunocomprometidas.
Pessoas com 18 anos ou mais imunizadas com CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer nas duas primeiras doses devem receber, primeiro, uma dose adicional a esse esquema básico, oito semanas após à segunda dose, e, quatro meses depois, duas doses de reforço, com mais quatro meses de intervalo.
Já quem recebeu a dose única da Janssen no esquema primário deve receber a dose adicional oito semanas depois e, para concluir a vacinação, três doses de reforço, cada uma respeitando o intervalo de ao menos quatro meses.
Esse esquema é o recomendado pelo Ministério da Saúde para: pessoas com imunodeficiência primária grave; em quimioterapia para câncer; pessoas transplantadas de órgão sólido ou de células tronco hematopoiética (TCTH); em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/AIDS; em uso de corticoides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; em uso de drogas modificadoras da resposta imune; pessoas auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
No caso de adolescentes, gestantes e puérperas com comprometimento imunológico, há variações que podem ser consultadas na nota técnica.
Com Agência Brasil
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