Logo Enfoco


    Denúncias

    Rio recebe denúncias de racismo e intolerância religiosa pelo 1746

    Central terá até 10 dias para contatar a vítima

    Publicado 18/03/2022 às 12:22 | Autor: Enfoco
    Ouça a reportagem
    Siga no Google News Siga o Enfoco no Google News
    O serviço irá abranger casos de racismo, antissemitismo e preconceito religioso.
    O serviço irá abranger casos de racismo, antissemitismo e preconceito religioso. |  Foto: Marcelo Tavares

    A partir desta sexta-feira (18), a Prefeitura do Rio de Janeiro passará a receber denúncias de preconceito religioso e étnico-racial em todos os canais de atendimento da Central 1746. O serviço irá abranger casos de racismo, antissemitismo e preconceito religioso, que serão encaminhados à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.

    Para denunciar, basta abrir uma solicitação no Portal 1746.Rio ou nos demais canais de atendimento — aplicativo, WhatsApp (3460-1746), telefone, Facebook Messenger (Central 1746) ou presencialmente, na Agência 1746 (localizada na sede da Prefeitura, na Cidade Nova) —, informando nome completo, telefone, e-mail e onde e quando a situação aconteceu.

    Segundo a prefeitura, o cidadão também terá a opção de detalhar o ocorrido, informando se conhece o autor do ato de preconceito e, em caso de prática recorrente, há quanto tempo e com qual periodicidade sofre a violência.

    Após o recebimento da denúncia, a Central 1746 terá até 10 dias para contatar a vítima e encaminhar o caso à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, responsável pela investigação. Segundo a Lei Federal nº 7.716/1989, a pena para crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião pode chegar a três anos de reclusão.

    “O município precisa estar atento às mazelas do racismo e do preconceito, e trabalhar em consonância com os princípios legais e os órgãos encarregados da investigação dessas ocorrências, para que o Rio seja reconhecido por sua política de tolerância zero à discriminação. Neste sentido, o 1746 é um instrumento imprescindível de governança, uma vez que se trata de um canal direto entre o cidadão e o poder público”, disse, em nota, o secretário de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero.

    Aumento de crimes

    Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) apontam que, no ano passado, os registros de crimes relacionados ao preconceito étnico-racial e religioso no estado do Rio de Janeiro aumentaram.

    Foram 1.365 casos de injúria por preconceito, contra 1.188 em 2020 (+14,9%); 166 ocorrências de preconceito de raça, cor, religião, etnia e procedência nacional, contra 144 no ano anterior (+15,2%); e 33 registros de ultraje a cultos religiosos (ridicularização pública, impedimento ou perturbação de cerimônia religiosa) — em 2020, foram 23 (aumento de 43,4%).

    Agência Brasil

    Tags

    Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco Grupo achados e perdidos do facebook Enfoco
    Achados e Perdidos

    Perdeu documentos, objetos ou achou e deseja devolver? Clique aqui e participe do grupo do Enfoco no Facebook. Tá tudo lá!

    Entrar no grupo
    Artigo anterior
    <

    Recém-contratado, zagueiro Pablo sofre lesão preocupante em treino do Flamengo

    Próximo artigo
    >

    Taxa de desemprego recua e apresenta melhor índice desde 2016, diz IBGE

    Relacionados em Cidades