Monkeypox

Rio tem terceira morte confirmada por varíola dos macacos

Paciente apresentava problemas de saúde pré-existentes

Homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS)
Homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS) |  Foto: Divulgação
 

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirmou, nesta segunda-feira (10), o terceiro óbito por monkeypox (MPX) no Estado do Rio de Janeiro.

O paciente, um homem de 31 anos, morador de São João de Meriti, estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião (IEISS) desde 16 de setembro. O óbito tem relação com o histórico de comorbidades e baixa imunidade, que agravaram o quadro da doença, disse a pasta.

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A SES-RJ informa que 1.150 mil casos confirmados e 122 prováveis foram registrados no estado até esta segunda-feira (10). Outros 338 casos suspeitos seguem em investigação, e 2.270 mil foram descartados.

Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para monkeypox única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.

Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de monkeypox e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas. Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com estes animais.

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