Ai, meu bolso! Ônibus, trens e táxis mais caros no Rio

O início de 2025 chega com uma surpresa "salgada" para os cariocas que utilizam transporte público na cidade. As tarifas dos ônibus, trens e táxis serão reajustadas a partir de janeiro. 

A partir de domingo (5), os passageiros de ônibus terão que desembolsar R$ 4,70 pela passagem, um aumento de R$ 0,40 em relação ao valor atual. O reajuste foi anunciado pelo prefeito Eduardo Paes e segue o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que considera a inflação do período em que não houve ajuste no preço das passagens. Segundo Paes, o aumento é necessário para garantir o equilíbrio das finanças municipais, já que a prefeitura subsidia o valor das tarifas.

Os táxis já têm novos valores desde o primeiro dia do ano. O preço da bandeirada sobe de R$ 6,10 para R$ 6,20, e a tarifa por quilômetro rodado na bandeira 1 (entre 6h e 21h, de segunda a sábado) aumenta de R$ 3,35 para R$ 3,65. Na bandeira 2 (aplicada entre 21h e 6h, aos domingos, feriados e em subidas íngremes), o valor passa de R$ 4,02 para R$ 4,38. Além disso, o preço da hora parada ou espera foi reajustado, subindo de R$ 42,21 para R$ 45,99.

Já as tarifas dos táxis especiais, como os da categoria executiva, também terão aumentos. A bandeirada passará de R$ 8,20 para R$ 8,35, e a tarifa por quilômetro rodado subirá de R$ 5,75 para R$ 6,25. A tarifa da hora parada ou espera aumentará de R$ 72,45 para R$ 78,75.

Esses novos preços estarão disponíveis no site da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), e os taxistas devem imprimir a tabela e apresentá-la ao passageiro no final da viagem, como estabelecido pela resolução publicada no Diário Oficial do Município.

A SuperVia, responsável pela operação dos trens na região metropolitana do Rio, anunciou que a tarifa dos trens terá um reajuste de R$ 0,50, passando de R$ 7,10 para R$ 7,60. O aumento será válido a partir de 2 de fevereiro. De acordo com a empresa, o reajuste foi aprovado pela Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio (Agetransp) e segue o Índice Geral de Preços (IGP-M) acumulado nos últimos 12 meses, conforme o contrato de concessão firmado com o Governo do Estado.