Violência

Aluno é agredido a pedradas dentro de escola no Rio

Aluna agressora foi transferida para outra unidade

O caso aconteceu na última terça-feira (26)
O caso aconteceu na última terça-feira (26) |  Foto: Reprodução - Redes sociais

Um aluno, de 13 anos, foi agredido a pedradas por uma estudante, na unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. A briga aconteceu na última terça-feira (26). 

Segundo informações preliminares, a briga teve início durante uma partida de vôlei, quando a bola atingiu a aluna, que reagiu com agressão contra o estudante. 

Imagens registradas por outros alunos mostram o menino sendo agredido repetidamente com pedras no rosto. Nas filmagens, é possível observar os amigos do garoto tentando estancar o sangue com um casaco.

Segundo a mãe do aluno, Danielle Schuindt, o estudante foi conduzido pela direção da institução até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas o atendimento foi negado ao aluno pela falta de pediatra na unidade:

''Meu filho foi conduzido pela direção até a UPA, que é do lado da escola e não foi atendido, simplesmente recusaram, porque não tinha pediatra, meu filho ensanguentado e não atenderam. A situação que ele estava, os professores tem deveriam ficar rodando para ver qual UPA conseguiria?'', escreveu em uma publicação, mencionando o deputado federal Daniel Soranz, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes. 

Após o ocorrido, ele foi encaminhado ao Hospital Pasteur, no Méier, onde recebeu pontos na cabeça. O adolescente ainda apresenta hematomas no rosto e cortes na boca.

Ainda segundo a mãe do estudante, ela foi informada pela unidade educacional, de que não havia supervisores no local. ''Quando questionei isso da direção Faetec Quintino, a resposta que tive, é que são vigilantes patrimoniais, não tem monitores no campus para dar suporte ao ensino fundamental.'', denunciou.

''Como assim? São vidas. Deixamos nosso bem maior dentro da escola e assim que recebo meu filho, se não fossem os alunos do ensino médio separando, como meu filho estaria ou não estaria?!'', questionou. 

A Faetec emitiu uma nota informando que ambos os alunos envolvidos no incidente são assistidos pela Sala de Recursos Multifuncionais da unidade, que oferece atendimento educacional especializado a estudantes com deficiências ou transtornos.

''A escola vem trabalhando o tema a respeito nas relações humanas por meio de atividades pedagógicas, como a realização de rodas de conversas com alunos e confecção de cartazes, reforçando sempre as condutas de respeito e a inclusão'', diz um trecho. 

A instituição também afirmou que o caso foi imediatamente encaminhado para o Serviço Social da Faetec e para o Conselho Tutelar da região. Todas as denúncias de bullying foram investigadas, e os responsáveis foram convocados, resultando na mediação entre as partes envolvidas. A aluna agressora foi transferida para outra unidade.

Após a transferência da aluna, a Faetec destacou que aproveitou para reforçar junto aos responsáveis a importância de seguir o tratamento indicado pelos especialistas da rede.

Sobre a falta de pediatra na UPA de Marechal Hermes, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que havia profissionais disponíveis na unidade no dia do incidente.

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