Saúde
Atriz e ex-paquita é diagnosticada com Covid-19 e dengue
'Sensação é que a gente vai morrer', disse Andréa Veiga
A atriz e ex-paquita Andréa Veiga, de 54 anos, relatou, na tarde desta terça-feira (20), em entrevista ao "RJ1", que foi diagnosticada com Covid-19 e dengue ao mesmo tempo.
De acordo com a atriz, os sintomas começaram durante o carnaval. Após se sentir mal, ela resolveu fazer teste de Covid e, para surpresa dela, deu positivo.
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“Foi praticamente um combo de carnaval que eu ganhei", afirmou a ex-paquita, explicando os sintomas.
Apesar de começar a se medicar, ela relatou que não melhorava e começou a ter calafrios e febre. Quando realizou outro exame, foi constado que estava com dengue. Por conta disso, ela precisou ser internada para receber soro diretamente na veia.
Na noite de segunda-feira, eu comecei a ter uns calafrios, uma febre interna. E aí eu botei o termômetro e nada de febre, mas uma dor de cabeça, super esquisita. Eu acho que acabou uma e a outra meio que já estava no organismo. Dengue, assim, de todas as doenças que eu tive, foi a pior. A sensação que a gente tem é que vai morrer
Epidemia de dengue
O Rio de Janeiro vem enfrentando uma epidemia de dengue na cidade. Do início do ano até o momento, foram registrados mais de 26 mil casos da doença e 4 mortes no estado.
O número alarmante é o maior na história do município durante um curto período de tempo. Tentando diminuir o número de casos, a prefeitura começou a aplicar doses de vacinas contra a doença.
Os sintomas da dengue são: febre alta, dores nas articulações, dores atrás dos olhos e manchas na pele. O atendimento de saúde deve ser procurado para evitar que os casos não se agravem e combater os focos de mosquito.
Aumento de casos de Covid-19
Já a Covid-19 também voltou a ter aumento da doença na cidade, com uma taxa de 26%. Até o momento, foram registrados 11.329 casos este ano. No total, nove pessoas morreram de Covid este ano. De acordo com a prefeitura, é uma das maiores desde o fim da pandemia.
Apesar do número baixo de mortalidade, a Secretaria de Saúde do Rio destaca que é preciso manter o esquema vacinal contra a Covid atualizado.
“É uma das maiores taxas de positividade desde que foi decretado o fim da pandemia e, por isso, a gente insiste com todo carioca: é necessário tomar a vacina com, pelo menos, um intervalo de um ano. A gente tem um alto padrão de cobertura vacinal na cidade, mas essa proteção vai caindo ao longo do tempo. A recomendação é: tome, pelo menos, uma vez ao ano a vacina bivalente”, disse o secretário de Saúde, Daniel Soranz.
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