Estado grave

Baleado em sequestro no Rio tinha acabado de entrar na Petrobras

Bruno Soares é natural de Juiz de Fora, em Minas Gerais

Durante o tratamento, foram necessárias seis bolsas de sangue
Durante o tratamento, foram necessárias seis bolsas de sangue |  Foto: Reprodução

O funcionário da Petrobrás, Bruno Lima da Costa Soares, de 34 anos, foi alvo de disparos durante o sequestro de um ônibus na tarde desta terça-feira (12) na Rodoviária Novo Rio. Segundo a equipe médica do Hospital Municipal Souza Aguiar, para onde foi levado, Bruno sofreu perfurações no coração, pulmão e baço, deixando-o em estado grave.

Apesar da gravidade dos ferimentos, os médicos conseguiram estabilizá-lo após um procedimento bem-sucedido. Entretanto, uma nova cirurgia será necessária. O número exato de projéteis que atingiram Bruno ainda não foi determinado pela equipe médica.

Natural de Juiz de Fora, em Minas Gerais, Bruno estava no Rio de Janeiro para participar de um treinamento. Ele ocupava um cargo de nível técnico júnior na Petrobrás, tendo sido contratado recentemente após passar por um processo seletivo público da empresa.

Sua função era a de operador de lastro, responsável pelas operações relacionadas à manutenção e controle da estabilidade de unidades marítimas de produção de petróleo e gás, como navios e plataformas.

Em uma coletiva, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou o empenho das equipes médicas no atendimento a Bruno. Durante o tratamento, foram necessárias seis bolsas de sangue, e Soranz aproveitou para fazer um apelo à população por doações adicionais.

"Aproveitamos para pedir que a população doe sangue amanhã, até para repor as que foram utilizadas. Todos os hospitais da rede estão mobilizados e preparados, caso tenham novas vítimas", afirmou o secretário.

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