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    Absurdo

    Criança de 5 anos é presa à cadeira com durex em escola do Rio

    Família pede indenização de R$ 72 mil por danos morais

    Publicado 24/09/2024 às 20:42 | Atualizado em 25/09/2024 às 14:08 | Autor: André Silva
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    Caso está sendo investigado pela 23ª DP (Méier)
    Caso está sendo investigado pela 23ª DP (Méier) |  Foto: Reprodução / Google Maps

    Em maio deste ano, uma professora de uma escola bilíngue no Méier, Zona Norte do Rio, prendeu uma criança de cinco anos à cadeira com fita adesiva durante a aula. O episódio ocorreu após o menino insistir em se levantar da cadeira e foi registrado pelas câmeras de segurança da sala.

    Segundo Ananda Bispo de Souza, mãe do aluno, a escola tratou o caso com pouca seriedade, aplicando apenas uma advertência verbal à professora envolvida. "A coordenadora me mostrou a imagem no celular. Minha sogra, que é advogada, pediu uma reparação. A escola respondeu com uma ata de reunião dizendo que conversaram com a professora e aplicaram uma advertência verbal", afirmou a mãe em entrevista ao "SBT" nesta terça-feira (24).

    De acordo com a reportagem, a professora justificou o ato como uma "brincadeira infeliz" e continua lecionando na unidade. A mãe lamentou a decisão da escola de manter a profissional, considerando o impacto emocional no filho. "Ele ficou chateado, triste, porque só ele foi amarrado e os amiguinhos riram. Eu não sentia mais segurança em deixar meu filho com essa professora", desabafou Ananda.

    Embora o menino tenha continuado a frequentar a escola por um tempo, ele pediu para sair após o incidente. Atualmente, ele está recebendo acompanhamento terapêutico. Diante da insatisfação com a resposta do colégio, os pais ingressaram com uma ação judicial por danos morais, pedindo uma indenização de R$ 72 mil.

    Além do processo judicial, o caso está sendo investigado pela 23ª DP (Méier). Ananda destacou a importância de um ambiente escolar seguro e relatou a resiliência do filho diante do ocorrido.

    O que diz a unidade de ensino? 

    A instituição de ensino informou, através de nota, que a professora não consta mais como integrante do corpo docente da unidade. Leia na íntegra:

    ''Ciente do nosso compromisso de zelar pela dignidade de nossos estudantes, informamos que não toleramos qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório por parte de nenhum membro de nossas escolas franqueadas e situações como essa são sempre conduzidas com extremo rigor. Vale ressaltar que atualmente a professora em questão não faz mais parte do quadro de colaboradores da unidade franqueada.

    Por fim a rede reforça que estimula a adoção de critérios rigorosos para recrutamento e seleção de talentos, bem como promove diversas capacitações ao staff desde a contratação. As escolas também promovem práticas junto aos colaboradores com temáticas de saúde mental, regulação emocional e segurança psicológica, com o objetivo de promover um ambiente saudável e harmonioso dentro de nossa comunidade escolar.

    O caso tramita em segredo de justiça para preservar a criança''. 

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