Indignado
'Escritório do crime', diz Freixo após prisões no caso Marielle
Entre os presos está o ex-chefe de Polícia Civil do Rio
Marcelo Freixo, presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), se manifestou sobre a prisão de três suspeitos da morte de Marielle Franco neste domingo (24). Segundo o político, a influência de Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, atrapalhou as investigações.
"Rivaldo Barbosa, na época da morte da Marielle, era simplesmente o chefe da Delegacia de Homicídios. Então, hoje temos a prisão de quem matou, quem mandou matar e quem não deixou investigar. Porque é por isso que nós ficamos seis anos nessa angústia, sem saber quem mandou matar", iniciou Freixo .
É importante que a gente saiba que a Delegacia de Homicídios durante esse tempo foi o verdadeiro escritório do crime
Três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco foram presos na manhã deste domingo, em uma operação conjunta envolvendo a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público do Rio de Janeiro e a Polícia Federal. O crime aconteceu em março de 2018.
Entre os presos estão Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
Além das prisões, foram expedidos mandados de busca e apreensão na sede da Polícia Civil do Rio e no Tribunal de Contas do Estado.
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