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    HIV em transplantes: amostras de sangue serão reavaliadas

    Saúde considerou a situação como um 'caso inadmissível'

    Publicado 11/10/2024 às 11:41 | Autor: Sofia Miranda
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    Empresa PCS Lab Saleme foi contratada em dezembro de 2023
    Empresa PCS Lab Saleme foi contratada em dezembro de 2023 |  Foto: Divulgação / Ministério da Saúde

    A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou ao ENFOCO, nesta sexta-feira (11), que foi aberta uma sindicância para apurar e punir os responsáveis pelos exames realizados nos órgãos transplantados com o vírus do HIV no Estado do Rio. Ainda segundo a pasta, amostras de sangue de doadores armazenadas no período de contratação do laboratório particular estão sendo rastreadas e devem passar por reavaliação.

    Após as notificações de casos de pacientes que testaram positivo para o vírus do HIV depois de receberem doações de órgãos, uma comissão multidisciplinar foi criada para acolher os pacientes afetados, afirmou a secretaria. Ainda conforme a pasta, medidas de segurança também foram tomadas em relação aos transplantados.

    De acordo com informações da SES, o contrato com a PCS Lab Saleme foi efetuado por meio de licitação através da Fundação Saúde. A empresa começou a prestar serviço para o Governo do Estado em dezembro de 2023.

    "O laboratório privado, contratado por licitação pela Fundação Saúde para atender o programa de transplantes, teve o serviço suspenso logo após a ciência do caso e foi interditado cautelarmente. Com isso, os exames passaram a ser realizados pelo Hemorio’’, informou a pasta.

    Unidade Matriz de Nova Iguaçu da clínica responsável
    Unidade Matriz de Nova Iguaçu da clínica responsável |  Foto: Reprodução

    Como medida de segurança para avaliar a existência de demais casos de contração do vírus em pacientes transplantados, a Secretaria de Estado de Saúde realiza um rastreio com a reavaliação de todas as amostras de sangue coletadas dos doadores, a partir da contratação do laboratório.

    Uma sindicância para identificar e punir os responsáveis também foi instaurada. Segundo a autoridade, o caso trata-se de uma situação "sem precedentes".

    "O serviço de transplantes no estado do Rio de Janeiro sempre realizou um trabalho de excelência e, desde 2006, salvou as vidas de mais de 16 mil pessoas", enfatizou.

    A reportagem buscou contato com a PCS Lab Saleme, mas ainda não obteve retorno até a publicação da matéria.

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