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    Nova direção

    Hospitais federais passam para prefeitura do Rio; veja quais

    Unidades passarão por reformas e terão serviços ampliados

    Publicado 04/12/2024 às 20:57 | Autor: Enfoco
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    Com as mudanças, as unidades deverão realizar 500 atendimentos diários de emergência
    Com as mudanças, as unidades deverão realizar 500 atendimentos diários de emergência |  Foto: Divulgação / Presidência da República / Ricardo Stuckert

    A partir desta quarta-feira (4), os hospitais federais do Andaraí (HFA) e Cardoso Fontes (HFCF) passam para a gestão da Prefeitura do Rio de Janeiro. O acordo de cooperação técnica firmado entre o presidente Lula e o prefeito Eduardo Paes transfere imediatamente a administração das unidades ao município. A mudança permitirá que os hospitais dobrem a capacidade de atendimento ambulatorial e retomem o funcionamento pleno das emergências.

    A reestruturação inclui um cronograma de obras com previsão de conclusão até o primeiro semestre de 2026. As intervenções englobam a reabertura das emergências, reformas nas enfermarias, modernização dos centros de imagem e dos equipamentos tecnológicos, além da construção de uma nova cozinha no HFA, desativada há mais de dez anos. Com as mudanças, as unidades deverão realizar 500 atendimentos diários de emergência – 300 no Andaraí e 200 no Cardoso Fontes.

    Segundo o prefeito Eduardo Paes, a municipalização será um marco para a saúde da cidade.

    “Graças ao presidente Lula e ao trabalho da ministra Nísia Trindade, conseguimos uma solução que nos permite enfrentar o desafio de reestruturar esses hospitais. A saúde é uma prioridade para nossa gestão, e essa parceria com o Governo Federal será fundamental para melhorar o atendimento”, afirmou.

    Investimentos

    Os investimentos projetam um total de 700 leitos em funcionamento, representando um incremento de mais de 400. Atualmente, o HFA possui 304 leitos, mas apenas 169 estão ocupados; após as reformas, o número deverá chegar a 450. Já o HFCF, com 182 leitos existentes e 111 ocupados, ampliará sua capacidade para 250.

    O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou a urgência e a relevância das ações.

    “Temos um cronograma apertado, mas possível. Cada dia de atraso é um dia sem atendimento para a população. Vamos garantir mais acesso e qualidade, mantendo a complexidade assistencial. Juntas, as unidades realizarão 200 mil atendimentos a mais por ano”, disse.

    Entre as melhorias previstas, o HFA terá um novo equipamento de ressonância magnética, um tomógrafo e reforços no serviço de CPRE. Além disso, o setor de imagens triplicará os exames e procedimentos realizados. No HFCF, os dois tomógrafos existentes estarão operacionais, superando o funcionamento atual de apenas um.

    A recomposição da força de trabalho e a ampliação de 30% dos recursos humanos também estão no plano de trabalho, que busca garantir um atendimento mais eficiente e humanizado para a população do Rio.

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