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    Mãe e filha 'moram' há três meses em loja de fast food no Rio

    Segundo moradores, as mulheres não aceitam ajuda de ninguém

    Publicado 25/04/2024 às 17:51 | Autor: Enfoco
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    As mulheres afirmam que são do Rio Grande do Sul e moram no Rio há oito anos
    As mulheres afirmam que são do Rio Grande do Sul e moram no Rio há oito anos |  Foto: Reprodução/CBN

    Duas mulheres, sendo mãe e filha, estão ''morando'' em uma loja da rede McDonald’s, no Leblon, na Zona Sul do Rio. A situação inusitada chamou a atenção de moradores e pedestres que passam pelo local. A reportagem exclusiva é da rádio CBN.

    De acordo com a CBN, Susane Paula Muratoni, de 64 anos, e Bruna Muratoni Geremia, de 31, estão no local há cerca de três meses. Elas carregam cinco malas e, além de possuírem celular, estão com as roupas limpas e também com uma quantia em dinheiro.

    Segundo moradores, a dupla dorme na calçada em frente à lanchonete e quando o estabelecimento abre, as duas ficam no interior do McDonald's, inclusive fazendo refeições no local.

    "Quando abre, de manhã, elas entram e pegam sempre a mesa perto da porta. Muito triste, morar em uma lanchonete é uma situação insustentável”, contou um morador para a rádio CBN.

    As duas afirmam que são do Rio Grande do Sul e estão morando no Rio há cerca de oito anos. Uma delas relatou que está procurando um aluguel no Leblon de até R$ 1,2 mil.

    Ainda de acordo com a reportagem da CBN, as duas não aceitam ajuda de ninguém, nem mesmo da Polícia Militar ou de assistentes sociais. Uma das funcionárias do McDonald's afirmou que conversou com Bruna, que relatou que o marido dela está em Paris e está esperando ele voltar para alugarem um imóvel.

    Um vendedor ambulante que frequenta o local contou que trabalhou em um hotel em Copacabana, também na Zona Sul do Rio, e afirmou que conhece as mulheres. Segundo o relato, Susane e Bruna teriam dado um calote no estabelecimento.

    “Elas se hospedaram lá e não pagaram a hospedagem, em 2022. Não aceitam ajuda, são bem ríspidas, não se abrem. Ficam andando na rua, peregrinando. Ficam para lá e para cá, e não têm um local fixo”, contou o ambulante.

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