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    Morre líder LGBTQIA+ que criminalizou homofobia no Brasil

    Eliseu Neto morava no Rio e tinha 45 anos

    Publicado 21/05/2024 às 21:08 | Autor: Enfoco
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    Eliseu liderou uma batalha histórica no Supremo Tribunal Federal (STF)
    Eliseu liderou uma batalha histórica no Supremo Tribunal Federal (STF) |  Foto: Reprodução

    O ativista e defensor dos direitos da comunidade LGBTQIA+, Eliseu Neto, morreu nesta terça-feira (21), aos 45 anos, conforme anunciado pelo partido Cidadania, do qual era filiado.

    Morador do Rio de Janeiro, Eliseu liderou uma batalha histórica no Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou na equiparação da homofobia ao crime de racismo no Brasil, por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO).

    Além disso, sua atuação foi fundamental na luta pela derrubada da proibição de homossexuais na doação de sangue. Sua dedicação e trabalho incisivo contribuíram significativamente para avanços importantes na legislação brasileira em relação aos direitos LGBTQIA+.

    Há cerca de uma semana, Eliseu Neto havia feito publicações pedindo apoio financeiro, após ser diagnosticado com uma doença autoimune. 

    A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) lamentou profundamente a morte de Eliseu, destacando sua trajetória de conquistas e seu compromisso com a causa LGBTQIA+. Em suas palavras:

    "Lamento profundamente o falecimento do ativista pelos direitos LGBTQIA+, Eliseu Neto. Eliseu foi autor, professor universitário, liderança do @23Cidadania e responsável pela criminalização da LGBTFobia no STF. Aos seus amigos, familiares e aliados, meu pesar e meus sentimentos. Que sua memória siga viva na luta pela igualdade de direitos, pela não discriminação e pelo direito fundamental de ser e de amar", escreveu. 

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