Preocupante
Niterói e São Gonçalo entre as cidades mais secas do Rio
Dados foram divulgados pelo Instituto do Ambiente
Niterói e São Gonçalo estão entre as cidades que mais estão sofrendo com o aumento da seca no estado do Rio de Janeiro. A situação ocorre devido ao nível abaixo dos principais reservatórios utilizados para abastecimento na regiões. Os dados foram divulgados Instituto Estadual do Ambiente (Inea), através “Boletim Mensal de Segurança Hídrica”.
De acordo com o Inea, situação atual pode acarretar impactos classificados como de curto prazo. Este boletim acompanha o nível dos reservatórios, como o Lajes, Funil (que integra o Sistema Hidráulico Paraíba do Sul), caiu de 91,67% para 88,88%, e Juturnaíba, que registrou um leve aumento, de 67,93% para 70,75%. Já o reservatório de Juturnaíba teve uma leve queda, de 86,87% para 86,36%. Apesar das mudanças, todos se mantém dentro da normalidade.
Este boletim identifica os municípios com abastecimento impactado pela estiagem. Além de Niterói e São Gonçalo, o impacto da estiagem afeta também os municípios de Angra dos Reis, Guapimirim, Teresópolis, Rio de Janeiro (Paquetá) e Macaé, além de partes de Rio das Ostras e São João da Barra, que também estão sentindo os efeitos das condições climáticas.
Segundo o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, a publicação deste boletim é fundamental para orientar a gestão dos recursos hídricos no estado.
"O boletim nos dá uma visão clara e atualizada sobre o comportamento dos nossos reservatórios e nos permite planejar as ações necessárias para garantir o abastecimento de água de forma equilibrada e eficiente", afirmou Rossi.
O diretor de Segurança Hídrica e Qualidade Ambiental, Cauê Bielschowsky, também ressaltou a importância do monitoramento contínuo. "Acompanhando de perto os níveis dos reservatórios e o impacto da estiagem nos municípios, conseguimos trabalhar com mais precisão para assegurar o abastecimento hídrico e propor medidas que beneficiem as áreas mais afetadas", destacou Bielschowsky.
A divulgação mensal do boletim permite que o estado acompanhe de forma eficiente a evolução das condições hídricas e tome decisões preventivas, com foco na preservação dos recursos e no atendimento à população.
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