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    Pitbull é morto a tiros após atacar promotor durante operação

    Homem acompanhava procedimento de demolição na Ilha da Gigoia

    Publicado 29/04/2024 às 10:16 | Autor: Enfoco
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    Promotor foi mordido na panturrilha
    Promotor foi mordido na panturrilha |  Foto: Reprodução - TV Globo

    Um pitbull foi baleado e morto, nesta segunda-feira (29), após atacar um promotor do Ministério Público do Rio durante uma operação de demolição na Ilha da Gigóia, localizada na Zona Oeste do Rio.

    Conforme informações obtidas pelo portal G1, a ação conjunta tinha como alvo, a derrubada de dois prédios residenciais construídos de forma irregular na ilha, situada na Lagoa da Tijuca, na Barra da Tijuca.

    Agentes da secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) atuaram no caso.

    Enquanto uma promotora inspecionava residências na área em busca de materiais de construção, ela se deparou com o pitbull, conhecido como Zeus. O animal estava solto, sem supervisão e sem focinheira dentro de uma das propriedades. O animal avançou em direção a mulher, que reagiu correndo.

    Durante a perseguição, o animal se deparou com o promotor Andre Buonora, do Gaeco, e o atacou mordendo sua panturrilha direita.

    Um agente da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), responsável pela escolta armada dos promotores, agiu em resposta ao ataque, e disparou pelo menos três tiros contra Zeus. O cachorro foi levado para uma clínica veterinária, mas não resistiu.

    De acordo com informações da TV Globo, o tutor do pitbull estava próximo ao local durante a operação, porém, não tomou medidas para controlá-lo. Somente após os disparos, o homem se identificou e levou Zeus ao veterinário.

    Sobre a operação  

    Segundo o MPRJ, a Força-Tarefa realiza a demolição de dois prédios construídos irregularmente na Ilha da Gigoia, Zona Oeste do Rio. Um possui três pavimentos e dois apartamentos por andar e o outro, também com três pavimentos, sendo quatro apartamentos por andar. Ambos foram erguidos sem qualquer autorização da Prefeitura. Estima-se um prejuízo no valor de R$ 3,5 milhões aos responsáveis pela obra.

    A operação também conta com o apoio de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ). A atuação do MPRJ tem como objetivo apurar eventuais indícios da prática de crimes ambientais e de organização criminosa, entre outros, com vistas a promover a responsabilização criminal dos autores das construções irregulares e dos ilícitos ambientais.

    O primeiro prédio encontra-se em fase de conclusão e o segundo com suas obras em andamento, sendo parte em fase de acabamento e outra em fase de alvenaria. Os prédios que foram erguidos irregularmente sem qualquer licença e não atendem aos parâmetros urbanísticos da região.

    As construções são fiscalizadas desde o início das construções, sendo a primeira notificação realizada em abril de 2023. A Seop verificou que as obras foram aceleradas em total descumprimento à notificação que determinava a imediata paralisação da construção.

    As edificações foram construídas em um lote de 500 metros quadrados e possuem aproximadamente 900 metros quadrados de área construída.

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