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    Mistério

    Restos mortais de Claudinho desaparecem de jazigo no Rio

    Espaço teria sido vendido ilegalmente para outra família em 2021

    Publicado 17/08/2024 às 7:34 | Autor: Enfoco
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    Claudinho morreu em julho de 2002 em um acidente de carro
    Claudinho morreu em julho de 2002 em um acidente de carro |  Foto: Reprodução

    Os restos mortais do cantor Claudinho, da antiga dupla Claudinho & Buchecha, desapareceram misteriosamente do jazigo perpétuo onde estavam sepultados, gerando grande comoção e indignação. A informação foi divulgada pelo colunista Alessandro Lo-Bianco, do portal de notícias "IG", e o caso está sob investigação do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

    De acordo com o processo judicial em tramitação na 1ª Vara Cível da Ilha do Governador, o jazigo onde Claudinho estava sepultado foi vendido ilegalmente para outra família em 2021.

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    A área havia sido originalmente adquirida pela gravadora Universal Music e transferida para a esposa do cantor, Vanessa. Atualmente, uma mulher chamada Mercedes Lema Suárez de Mato está sepultada no local.

    Vanessa descobriu o desaparecimento dos restos mortais do marido após relatos de fãs nas redes sociais. Segundo consta nos autos, um fã visitou o cemitério, notou a ausência dos restos mortais de Claudinho e alertou a viúva sobre a situação.

    "Os restos mortais do cantor não mais se encontravam em seu devido jazigo e sim de outra pessoa, diante de uma realidade perturbadora, que não apenas viola o direito à memória e ao luto, mas também expõe falhas graves no gerenciamento dos espaços cemiteriais", destaca um trecho do processo.

    O que diz a família

    Ao procurar a administração do cemitério para esclarecer a situação, Vanessa foi orientada a enviar um e-mail para formalizar a reclamação, mesmo após se identificar como a viúva do cantor.

    A administração alegou ter enviado um telegrama para avisar sobre a renovação do jazigo, mas Vanessa afirma que nunca recebeu nenhuma notificação.

    "Me informaram que fizeram a exumação após tentar contato com a família por telegrama. Eles fizeram a exumação e colocaram ele em um 'nicho especial'", disse Vanessa.



    Ainda segundo o processo, os restos mortais de Claudinho foram exumados de forma ilegal e colocados em um ossário coletivo junto com os de outras sete pessoas, sem qualquer autorização da família.

    "Ele está junto de seis ou sete restos mortais de outras pessoas. Fiquei muito triste. Por ser um jazigo perétuo, eles não deveriam abrir", lamentou a viúva.

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