Proteção
Rio em alerta após caso de gripe aviária confirmado no RS
Governo do Estado divulgou medidas de prevenção

Diante da confirmação do primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma criação comercial no Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou, nesta sexta-feira (16), que intensificou as medidas de reforço à vigilância sanitária nas propriedades avícolas fluminenses. A prioridade é proteger a avicultura do estado, preservar a saúde pública e garantir a segurança econômica do setor.
"A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne ou ovos, mas alertamos que a detecção precoce e contenção rápida são cruciais para proteger a saúde animal, humana e a sustentabilidade da produção avícola do estado", explicou o governador Cláudio Castro.
Entre as ações adotadas, estão o aumento das fiscalizações, a orientação direta aos produtores sobre protocolos de biosseguridade, e o fortalecimento das barreiras sanitárias. Além disso, a Superintendência de Defesa Agropecuária intensificou os treinamentos com técnicos do serviço veterinário oficial e instituições parceiras para garantir resposta rápida diante de qualquer suspeita.
"Estamos atentos e mobilizados. A avicultura é uma atividade estratégica para o Rio de Janeiro e vamos atuar de forma firme para garantir a sanidade dos nossos plantéis. A prevenção é o nosso maior aliado", afirma o secretário de Agricultura, Dr. Flavio.
A Secretaria reforça que qualquer suspeita de aves doentes ou mortas deve ser comunicada imediatamente à Defesa Agropecuária por meio da plataforma e-SISBRAVET.
Gripe aviária: riscos e cuidados
A gripe aviária é uma zoonose, doença que pode ser transmitida de animais para seres humanos, com potencial pandêmico. Por isso, o monitoramento de pessoas expostas a aves infectadas e a articulação com os órgãos de saúde são essenciais para conter o avanço da doença.
Principais recomendações aos produtores fluminenses: Reforçar as medidas de biosseguridade nas granjas; Restringir o acesso de pessoas e veículos às áreas de criação; Evitar o contato entre aves domésticas e silvestres; Realizar higienização constante de equipamentos e instalações; Comunicar imediatamente suspeitas à Defesa Agropecuária.


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