Eduardo Gordo, filiado à União Brasil e ex-vereador por seis mandatos na Câmara de São Gonçalo, retornou à Casa ao ser diplomado na última segunda-feira (18), no gabinete da Presidência. Ele assumiu a vaga deixada por Armando Marins, do Podemos, cujo mandato foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) devido a fraudes nas eleições municipais de 2020.
Em uma postagem em sua rede social, Gordo expressou sua satisfação ao retornar ao Corpo Legislativo do município. Ele destacou os 24 anos de vida pública e elogiou o atual governo do Capitão Nelson.
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"É com imenso prazer e satisfação que retorno ao Corpo Legislativo do nosso município, para que juntos possamos fazer mais e mais por nossa querida São Gonçalo. Conte comigo, meu prefeito, pois como falo: Onde o seu sangue jorrar, o meu empoça!", concluiu o parlamentar, que presidiu a Câmara entre 2009 e 2012.
No contexto da cassação de Armando Marins, o TRE rejeitou o recurso do ex-vereador em 5 de dezembro. A cassação ocorreu devido ao uso de candidatas "laranjas" pelo partido dele para cumprir a cota de 30% das vagas para mulheres, sem que essas candidatas tivessem votos, realizassem campanha ou apresentassem movimentação financeira nas contas eleitorais.
Os três suplentes de Armando Marins, Roberto Cesar Lobosco, Michel Portugal e Saulo Falcão, também foram cassados, pois a decisão se estendeu para toda a chapa. A fraude, segundo a Justiça Eleitoral, teve a conivência do dirigente partidário, que se beneficiou, assim como o candidato, cujos registros não seriam deferidos sem o cumprimento da cota mínima de gênero.
A Câmara de São Gonçalo emitiu um comunicado sobre a diplomação de Gordo e a saída de Marins, destacando o afastamento determinado pela Justiça e a posse de Gordo com base no coeficiente de votos.
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