Morte em túnel de Niterói: família se cala no adeus ao motorista

Com silêncio e discrição, amigos e familiares do motorista Sidinei Correia da Silva, de 59 anos, prestam suas últimas homenagens entre a manhã e início de tarde desta quarta-feira (11), no Cemitério São Miguel, em São Gonçalo.

Sidinei morreu após um grave acidente de trânsito ocorrido na noite de segunda-feira (9), no túnel Charitas-Cafubá, em Niterói. O carro dele foi atingido em cheio por outro veículo e ficou destruído com o impacto. 

A cerimônia fúnebre começou às 9h30, sendo restrita aos entes queridos, a pedido da família. O enterro está marcado para ocorrer às 13h.

O filho de Sidinei, que optou por não se identificar, explicou que o pai sempre foi uma pessoa discreta e, por isso, a família decidiu não compartilhar o momento publicamente.

O caso

Sidinei perdeu a vida após uma colisão entre dois carros, na noite de segunda-feira (9), no túnel Charitas-Cafubá, em Niterói. A vítima dirigia seu carro, um Gol prata, quando foi atingida por outro veículo, um Audi A5 branco. Com o impacto, o carro de Sidinei ficou com a lateral esquerda e a traseira completamente destruídas.

Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Estadual Azevedo Lima, no bairro Fonseca, na Zona Norte de Niterói. Apesar do atendimento, Sidinei não resistiu aos ferimentos e morreu cerca de duas horas após dar entrada na unidade.

O motorista do Audi, Leonardo Pestana Sales, de 29 anos, apontado como responsável pelo acidente, abandonou o veículo no local da colisão e fugiu, mas foi preso pouco tempo depois.

Segundo a Polícia Civil, ele foi encaminhado à 76ª DP (Niterói), onde foi autuado por homicídio doloso, já que teria assumido o risco de causar a morte ao dirigir de forma imprudente.