De volta
No lugar de Lecinho, Alex da Agência assume como vereador em SG
Mudança foi formalizada nesta sexta-feira (3)
Alex da Agência (Patriota) assumiu, na tarde desta sexta-feira (3), a cadeira de vereador antes ocupada por Alécio Breda, o Lecinho (MDB), na Câmara Municipal de São Gonçalo. A mudança veio após a extinção da chapa liderada por Lecinho, decidida por ordem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) na última segunda-feira (29).
Foi necessário uma recontagem dos votos, resultando na vitória de Alex da Agência, que agora se torna vereador de novo na cidade. Quem formalizou essa transição foi o vereador Vinicius, 1° vice-presidente da Casa, que assumirá a gestão até a eleição do próximo presidente, marcada para terça-feira (07).
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Segundo fontes do ENFOCO, por acordo entre os vereadores, será eleito como novo presidente, o vereador Piero Cabral (Republicanos). Na sessão da última terça (30), Piero pediu para deixar o cargo de 3° secretário da Mesa Diretora, já na intenção de ser candidato à presidência.
Processo judicial
A impugnação da chapa do MDB afetou não apenas Lecinho, mas todos os candidatos e suplentes vinculados ao partido. Isso ocorreu devido a uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral, que acusa o MDB de utilizar uma candidata como "laranja" para manipular a cota mínima de mulheres na disputa pela Câmara em 2020.
A suposta candidata em questão é Sônia Regina de Souza Nogueira, que, apesar de ter sido indicada pelo MDB, não recebeu votos significativos. Após as eleições, ela admitiu ter recebido dinheiro do partido para não participar do pleito.
Além disso, não há evidências de material de campanha ou movimentação financeira em sua prestação de contas eleitorais, conforme apurado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
O que diz Lecinho
Em entrevista ao ENFOCO, Lecinho se manifestou sobre a decisão, expressando que aceitará a sentença judicial.
"Aceito a decisão como todos que perderam seus mandatos têm que aceitar. Mas vou continuar trabalhando e sou pré-candidato a vereador nas próximas eleições porque estou elegível", disse o ex-vereador, que também ponderou sobre a suposta candidata "laranja".
O ex-parlamentar complementa: "A candidata era filiada ao MDB desde 2008 e, durante a campanha de 2020, ela enfrentou dificuldades pessoais, incluindo contrair covid e sua filha sofrer um acidente de moto, levando-a a desistir da candidatura. O partido não estava ciente desses eventos. No entanto, sua candidatura foi deferida no domingo das eleições, às 16h28, e homologada na segunda-feira após as eleições".
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