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Saúde mental de profissionais da segurança entra em debate na Alerj

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Em 2020, o Fórum de Segurança Pública divulgou que 91 policiais civis e militares tiraram a própria vida em 2019. Foto : Vitor Soares

As Comissões de Trabalho, de Saúde e de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) realizam audiência pública conjunta nesta quinta-feira (4) para falar sobre o projeto de lei 4.990/21, que trata da saúde do trabalhador em instituições de segurança pública e do monitoramento de casos de suicídios de policiais. A reunião será às 10h e acontecerá de forma presencial na sala 1801, do Edifício Lúcio Costa.

“A segurança pública é um setor estratégico da sociedade, responsável por garantir a paz e o cumprimento das leis. Os profissionais dessa área prestam serviço essencial, mas o impacto na saúde mental é enorme”, disse a autora do projeto e presidente da Comissão de Saúde, deputada Martha Rocha (PDT).

Em 2020, o Fórum de Segurança Pública divulgou que 91 policiais civis e militares tiraram a própria vida em 2019. O número é maior do que o registro dos que morreram em serviço, 62. “Transtornos mentais ainda são tratados de forma preconceituosa no Brasil, além de não serem abordados como uma questão de saúde pública. Entre os trabalhadores da segurança ainda se torna um problema mais grave, pois atuam em um contexto de despreparo e sem capacitação”, explicou a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).

"A gente precisa garantir a saúde mental das pessoas que atuam nas forças de segurança do Estado, porque sua condição impacta em suas vidas, nas instituições e principalmente na relação com a sociedade, assim como no recrudescimento da violência", comentou a presidente da Comissão de Trabalho, deputada Mônica Francisco (PSol).

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