Servidores municipais do Rio realizaram nesta terça-feira (8) uma manifestação na sede da prefeitura, na Cidade Nova, para reivindicar melhores salários. O ato contou com a presença de profissionais das áreas da educação, saúde e da guarda municipal.
Na saúde, os profissionais reclamam que estão há dois anos sem uma recomposição salarial. Além disso, a categoria quer o restabelecimento do plano de cargos e salários.
Funcionários da área também pedem a aprovação do Projeto de Lei 2564/2020, elaborado pelo senador Fabiano Contarato (PT/ES), que visa à implementação do piso salarial nacional dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira.
Para os enfermeiros, o piso ficaria em R$ 4.750, e para técnicos, R$3.250. Auxiliares receberiam R$ 2.375. O PL aguarda aprovação no plenário.
Educação
Membros do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro também estiveram no local. As principais reivindicações referentes à área da educação são: recomposição salarial para os profissionais da ativa e aposentados, o descongelamento dos triênios e a implementação do plano de carreira, cargos e salários das categorias não contempladas.
A partir deste protesto, o Sepe informou que os funcionários da educação farão uma greve de 24h como forma de protesto.
Ao ENFOCO, a Prefeitura do Rio informou que as demandas são justas, e o direito à manifestação, legítimo. O município trabalha para conceder o reajuste aos servidores ainda em 2022. De acordo com a nota, a Prefeitura tem trabalhado na valorização do servidor municipal. Até o momento, o município ressaltou que conseguiu, com o equilíbrio das contas, pagar o mês de dezembro e o 13º salário de 2020, que foram deixados em aberto pela última administração; antecipar o salário para o 2º dia útil do mês; antecipar metade do 13º salário de 2021; retomar o Acordo de Resultados; retomar o programa Líderes Cariocas; retomar a gratificação Natalina e implementar o Plano de Cargos e Salários dos Administrativos.
Mudanças no trânsito
De acordo como Centro de Operações Rio, a manifestação chegou a bloquear duas faixas da Avenida Presidente Vargas, no sentido Candelária, na altura da passarela do metrô da Cidade Nova, na manhã desta terça-feira (8).
Os manifestantes seguiram até a Candelária ainda bloqueando as duas faixas. Equipes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio), da Guarda Municipal e da Polícia Militar estiveram no local para orientar o fluxo dos veículos. Segundo relatos de manifestantes, houve uso de gás lacrimogênio para dispersar a multidão.
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