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    SG começa a atrair investimentos de construtoras imobiliárias

    Publicado 26/12/2021 às 9:00 | Atualizado em 27/12/2021 às 13:52 | Autor: Ezequiel Manhães
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    Imagem ilustrativa da imagem SG começa a atrair investimentos de construtoras imobiliárias
    |  Foto: foto: Vítor Soares
    Diferentes bairros do município estão atraindo a atenção de construtoras interessadas em levantar empreendimentos. Foto: arquivo

    O mercado imobiliário promete ganhar fôlego em São Gonçalo em 2022. Na última semana, ao menos seis construtoras tiveram parecer favorável à concepção e localização de empreendimentos residenciais multifamiliar no município.

    Um empreendimento já deve ser lançado no bairro Maria Paula, área bimunicipal, no segundo semestre do ano que vem. A promessa é ser destaque no Estado do Rio.

    "Não só pela quantidade de unidades, e pela sua qualidade, mas pela ousadia na proposição de serviços, nos atributos e estética"

    Bruno Murta, M&P Construtora

    Estão previstas 1.536 unidades a serem instaladas na Estrada da Paciência, lote 928. Entre os atrativos: 15 piscinas, totalizando 3 mil metros de lâmina d'água.

    Bairros como Arrastão, Mutondo, Pacheco, Vila Lage são endereços requisitados pelo setor imobiliário em São Gonçalo. As licenças prévia da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, concedidas a diversas construtoras, têm datas de validade diversificadas: 2023 a 2025.

    A fase de Licença Prévia é aquela que atesta a viabilidade ambiental e estabelece os requisitos básicos a serem atendidos nos estágios seguintes de implantação.

    Retomada econômica

    A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de São Gonçalo, ligada aos passos do mercado de imóveis, garante que a chega das construtoras é fundamental para a retomada econômica.

    Segundo a Prefeitura de São Gonçalo, há diversas empresas no ramo de construção civil interessadas em empreender na cidade, oferecendo assessoria nas questões burocráticas e de legalização.

    Ainda conforme a prefeitura, o município vem atraindo novos negócios, diante do ambiente mais favorável, a partir do reforço do patrulhamento nas ruas e obras de infraestrutura, que a administração de Capitão Nelson garante estar acontecendo.

    Maricá

    Maricá
    Em Maricá, a maioria dos bairros apresentou valorização deixando os preços mais altos para compra e venda de imóveis. Foto: arquivo

    Em Maricá ficou mais caro comprar um imóvel. A avaliação é do Sindicato da Habitação (Secovi) Rio, em análise realizada em novembro. Apenas no bairro do Caxito a alta foi de 23,5%, no comparativo com o mesmo período do ano passado. O salto no valor do m² de R$ 2.863 para R$ 3.536.

    Inoã seguiu a mesma tendência. Na pesquisa, houve crescimento de R$ 3.084 para R$ 3.708, resultando em elevação de 20,2%.

    Procurar casas à venda no Flamengo (15,0%), na Mumbuca (13,4%), em Ubatiba (13,0%), no Recanto de Itaipuaçu (10,5%) e Ponta Grossa (10,3%) foi só para os 'fortes'.

    Com relação a apartamentos, a subida de preços foi um pouco mais tímida: a alta maior foi de 5,5% em Inoã.

    Veja gráfico

    Niterói

    De acordo com o Secovi Rio, em Niterói 11 bairros sofreram desvalorização no valor do metro quadrado de venda residencial, na variação de novembro 2021 e o mesmo período de 2020.

    Entre eles: Barreto (1,3%), Boa Viagem (3,6%), Centro (1,5%), Engenhoca (3,1%), Fonseca (2,0%), Gragoatá (2,7%), Itaipu (2,7%), Largo da Batalha (7,3%), Maceió (0,3%), Maria Paula (1,4%), São Domingos (0,3%).

    Na região de Camboinhas, uma das áreas mais nobres do município, houve valorização de 15,8%. Com isso, o m² que girava em torno de R$ 7.744, agora vale R$ 8.969. Em seguida, surgem demais bairros como Piratininga (9,2%), São Francisco (8,3%) e Charitas (7,9%).

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