Cidades
UFF sobe 12 posições em ranking de universidades da América Latina
Nesta terça-feira (18), o ranking universitário da Times Higher Education (THE) divulgou resultados positivos para a Universidade Federal Fluminense (UFF). A universidade subiu 12 posições entre as melhores instituições latino-americanas. No ano passado, a universidade estava em 45º lugar, neste ano, alcançamos a 33ª posição na América Latina e a 19º no Brasil.
O desempenho universitário, de acordo com a THE, foi avaliado por meio dos seguintes indicadores de desempenho: ambiente de aprendizagem, volume, renda e reputação das pesquisas, influência da pesquisa, perspectiva internacional e renda da indústria (transferência de conhecimento).
“Este é o resultado de um trabalho coletivo que envolve toda comunidade da UFF. A colocação reforça a excelência da universidade em diversas frentes, ensino, pesquisa e extensão. E mostra que estamos avançando mesmo em momentos de grave crise”, destaca o reitor Antonio Claudio da Nóbrega.
Segundo ele, nestes últimos meses a universidade tem aperfeiçoado o modelo gestão baseada em evidências, com uma equipe de profissionais capacitados, que trabalha, dentre outras atividades, para que estes rankings reflitam melhor quem verdadeiramente somos e o real impacto social da universidade. “É importante ressaltar a qualidade das pesquisas e do ensino. Hoje, por exemplo, muitas unidades acadêmicas já trabalham com a metodologia ativa de ensino conhecida como 'Aprender Fazendo', método inovador e recente nas universidades federais do Brasil, que traz ao aluno a possibilidade de desenvolver suas habilidades na prática. Muitas vezes, os rankings não conseguem refletir quem somos de fato e nós temos muito mais o que mostrar”, enfatiza.
Desde 2018, o Brasil continua sendo o país mais bem representado no ranking, conquistando mais de um terço das posições e contando com seis das dez primeiras universidades. Atualmente, o país conta com 52 instituições de ensino classificadas, nove a mais que ano passado. O Chile continua sendo o segundo país melhor representado, com 30 instituições dentre as 150 da América Latina.
Segundo o professor de Economia da Educação e coordenador de cooperação acadêmica na Superintendência de Relações Internacionais, Fábio Waltenberg, o ranking THE tem uma grande vantagem com relação a outros rankings mundiais, pois compara universidades que funcionam em contextos mais parecidos, sujeitas a dificuldades semelhantes e com os mesmos objetivos de pesquisa, ensino e extensão.
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