Cidades
Última fase da Campanha de Vacinação Antirrábica no Rio
A Prefeitura do Rio, por meio do Instituto de Vigilância Sanitária, dará início nesta quinta-feira (17) a quinta e última fase da vacinação antirrábica em 2020.
Dividido em cinco etapas que cobrem todo o município, o programa ‘Se liga, bicho! Raiva é caso sério’ começou em 2 de outubro, em Santa Cruz e Guaratiba, e termina em 19 de dezembro, quando serão atendidas as regiões do Centro, Zona Sul, São Cristóvão, Tijuca, Vila Isabel e Ilha do Governador.
Na primeira fase, foram imunizados 69.253 animais, sendo 52.980 cães e 16.273 gatos. Na segunda fase, 119.633 animais, sendo 88.837 cães e 30.796 gatos, na terceira etapa, 96.387 animais, sendo 29.195 gatos e 67.192 cães, na quarta etapa, 76.346 animais, sendo 22.945 gatos e 53.401 cachorros. Ao todo, 361.619 animais estão vacinados, 262.410 cães e 99.209 gatos.
Para alcançar a meta de vacinar 500 mil cães e gatos, a pasta vinculada à Secretaria Municipal de Saúde disponibilizará 350 postos fixos de vacinação. A novidade deste ano, que vem fazendo grande sucesso, está no atendimento em sistema drive thru, que tem como objetivo aumentar a praticidade e o alcance da campanha, além de garantir os cuidados de prevenção à Covid-19.
"A conscientização dos proprietários de animais em manter atualizada a vacina antirrábica é extremamente importante para a saúde coletiva. Contamos com a cooperação da população carioca para combater a doença e proteger os caninos e felinos em benefício de toda a cidade. É fundamental também lembrar que a campanha ocorrerá de acordo com as medidas de precaução contra a Covid-19, como o uso obrigatório das máscaras e a garantia do distanciamento seguro entre as pessoas", reforça a médica-veterinária Mônica Valim, coordenadora de Zoonoses da Vigilância Sanitária.
Postos drive-thru
Inédito, o atendimento em drive-thru tem feito o maior sucesso, o objetivo é garantir a segurança e ampliar o acesso da população à vacina. O atendimento ocorre às quintas, sextas e sábados, sempre das 9 às 17 horas, de acordo com as datas previstas no calendário.
Postos fixos e volantes
São 70 postos fixos e cinco de atendimento itinerante. A vacinação nesses postos ocorre às sextas-feiras e sábados, conforme o calendário, também das 9 às 17 horas. Todos os endereços e detalhes estão na página da Vigilância Sanitária.
Cronograma da vacinação
5ª Etapa – 17, 18 e 19/12 – Centro, Zona Sul, São Cristóvão, Tijuca, Vila Isabel e Ilha do Governador
Treinamento de vacinadores
Em outubro, O Ivisa habilitou cerca de 160 servidores para trabalhar como vacinadores na campanha. Eles passaram por treinamento específico no Centro de Controle de Zoonoses, em Santa Cruz, e as turmas foram divididas em dois turnos, para evitar aglomerações entre os participantes.
A convocação foi publicada no Diário Oficial em agosto e foi destinada a servidores de várias formações, níveis de escolaridade e de qualquer secretaria da administração direta, exceto para funcionários da administração indireta, como Comlurb, Guarda Municipal e outras autarquias.
Os interessados tiveram que se vacinar preventivamente contra a raiva humana e fazer o teste de sorologia, que mostra que a pessoa já tem anticorpos contra a doença, visando à proteção em caso de acidentes. Todos que participarem da campanha, com comprovação em listagem de frequência, receberão encargos pelo trabalho.
Vacina antirrábica
A campanha antirrábica animal é feita com a vacina distribuída pelo Governo Federal aos estados, que fazem o repasse aos municípios. Em 2019, porém, o insumo não foi entregue inviabilizando a campanha anteriormente.
Mesmo sem o repasse de vacinas, o município do Rio imunizou no ano passado mais de 33 mil animais com a reserva técnica de doses da campanha de 2018. Em 2020, a Vigilância Sanitária começou o ano com cerca de mil vacinas mantidas em estoque, para a necessidade de um trabalho perifocal, que são atuações preventivas em que a Prefeitura promove a vacinação em regiões onde há casos de morcegos contaminados.
O que é a doença?
A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, fatal tanto para animais quanto para humanos. A transmissão ocorre por meio da saliva de animais infectados, principalmente por mordidas, mas também podem ocorrer via arranhões e lambidas desses animais.
Em março, o estado do Rio de Janeiro registrou a primeira morte por raiva humana do Rio de Janeiro desde 2006, com o caso de um adolescente de 14 anos mordido por um morcego em Angra dos Reis. No município, não há ocorrência de raiva humana desde 1986 (há 34 anos) e de casos da doença em cães e gatos desde 1995 (há 25 anos). Todos os dados referentes às ações de profilaxia e controle da doença são atualizados e disponibilizados no site da Vigilância Sanitária.
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