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    Lendas portuguesas

    Unidos da Tijuca define enredo para Sapucaí 2024

    O Conto de Fados é o tema da agremiação

    Publicado 14/05/2023 às 8:57 | Autor: Enfoco
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    O enredo leva a assinatura do carnavalesco Alexandre Louzada, estreante na agremiação
    O enredo leva a assinatura do carnavalesco Alexandre Louzada, estreante na agremiação |  Foto: Karina Cruz

    A Unidos da Tijuca anunciou o enredo que levará para a Marquês de Sapucaí em 2024 em uma grande festa de lançamento que ocorreu na quadra da escola na noite de sábado (13), data em que se comemora o dia de Nossa Senhora de Fátima, padroeira de Portugal. O Conto de Fados é o tema da agremiação. O enredo leva a assinatura do carnavalesco Alexandre Louzada, estreante na agremiação.

    O enredo não é sobre o Fado,  o estilo musical típico português. A partir da etimologia do termo, Fado - destino - fabulação, amplia-se seu significado para contar as lendas relativas à história de Portugal, um conto de Fado, uma narrativa em que o destino de uma nação é descrito através das histórias passadas de geração para geração. O fado, estilo musical, se faz presente no enredo no setor da alma portuguesa.

     “O Conto de Fados”, título do enredo, é literalmente uma viagem a uma Portugal mítica e mística. Um enredo que contará, em clima de encantamento, fatos e  lendas populares do país.  Em um jogo de palavras, o “Conto de Fadas“ se torna “O  Conto de Fados”. O lúdico passa a interagir com as  histórias  narradas, inventadas e, sobretudo, repaginadas.  Tem histórias dos antigos reinos, da Terra das Serpentes, das Minas do Rei Salomão, dos Druidas.  Entre conquistas e reconquistas, o enredo cria um  mosaico  de riquezas, de tradições e  de romarias.

    Quis o destino que as caravelas de lá viessem para cá e fossem nos encontrar, e,  a gosto ou a contra gosto, nos legassem uma língua, uma crença e muitas histórias. Entre erros e acertos, quis o destino  que viesse de Portugal um ensaio que nos ensina a enxergar a cegueira coletiva, a perceber que a cegueira da colonização e da escravidão não foram lendas, e por mais carnavalesca que seja a nossa narrativa, temos a certeza que as sociedades devem se reinventar e, sobretudo, repensar o futuro. Estamos em tempo  de reescrever essa história com cores diferentes do passado, com cores de respeito a todas as pessoas  e de fé na humanidade.

    Por enquanto …é isso!  O resto é “segredo, não conto a ninguém! Sou Tijuca vou além”… além mar! A sinopse será entregue aos compositores na próxima segunda-feira (15), às 20 horas, no barracão de alegorias situado na Cidade do Samba.

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