Estoque zerado

Vacinação contra a covid-19 está suspensa no Rio e em Niterói

Problema é causado por falta de repasse do Ministério da Saúde

Orientação é que a população aguarde até a chegada de novas doses da vacina
Orientação é que a população aguarde até a chegada de novas doses da vacina |  Foto: Arquivo/Enfoco

Os estoques de doses de vacinas contra a covid-19 no Rio de Janeiro e em Niterói estão zerados desde o último sábado (13). Na ocasião, as últimas doses foram aplicadas durante o Dia D de vacinação contra a gripe, quando outras vacinas também foram oferecidas.

Segundo Daniel Soranz, secretário de Saúde do Rio, em entrevista ao "RJ1", da TV Globo, disse que o Ministério da Saúde está negociando com fornecedores a compra de novas doses ''atualizadas'' para proteger contra novas cepas do vírus.

Por meio de uma nota, a Prefeitura de Niterói também confirmou que o estoque está zerado e que ainda não recebeu o último repasse da vacinas contra a covid-19.

"A Secretaria Municipal de Saúde de Niterói informa que não recebeu o último repasse das vacinas contra a covid-19. Neste momento, não há doses disponíveis. As imunizações são distribuídas pelo Ministério da Saúde aos Estados, e estes repassam aos municípios", disse o governo municipal em nota.

O público-alvo para receber a vacina são idosos com 60 anos de idade ou mais, gestantes; puérperas, além das pessoas que se enquadram no grupo de risco (portadores de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, indivíduos fumantes, pessoas com problemas de baixa imunidade, pessoas transplantadas ou em quimioterapia, pessoas com doenças renais ou em diálise e obesos).

De acordo com as autoridades públicas em saúde, a orientação é que a população aguarde até a chegada de novas doses da vacina, além de esperar um posicionamento do Ministério.

No caso do Rio, a Secretaria Municipal de Saúde informou ainda que mais de 20 milhões de doses já foram aplicadas e que mais de 80% dos cariocas já estão vacinados com a dose de reforço.

Procurado, o Ministério de Saúde não respondeu ao ENFOCO, até o momento da publicação desta reportagem, para comentar o assunto. 

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