Acabou

Vereadores do Rio são proibidos de monetizar vídeos na internet

Lei Orgânica foi aprovada com unanimidade pela Câmara

O ex-PM foi acusado de forjar vídeos nas redes sociais
O ex-PM foi acusado de forjar vídeos nas redes sociais |  Foto: Via Redes Sociais
 

Rio de Janeiro -Ficou estabelecido nesta quarta-feira (4) que os vereadores do Rio não poderão mais monetizar conteúdos na internet que envolvam o exercício da função pública ou produzidos com recursos públicos. A Lei Orgânica Municipal foi aprovada por unanimidade dos parlamentares da cidade.

A decisão partiu após o vereador Gabriel Monteiro se envolver em polêmicas e sair informações de que ele recebia em torno de R$400 mil por mês com vídeos monetizados no Youtube. Valor este que é 28 vezes maior que subsídios da Câmara do Rio, especificamente R$14.346,73.

O ex-PM foi acusado de forjar vídeos nas redes sociais, onde aparece induzindo crianças a fingirem estar sendo ajudadas por ele. Além de outros materiais em que o parlamentar grava fiscalizações em hospitais públicos e expõe quem trabalha no local.

Leia+: Gabriel Monteiro tem 10 dias para apresentar defesa na Câmara do Rio

Leia+: Justiça autoriza Gabriel Monteiro a fiscalizar hospitais sem aviso prévio

Gabriel é acusado de quebra de decoro parlamentar, que teve o acréscimo de duas novas denúncias. Foi incluído no processo um vídeo em que o vereador aparece beijando e acariciando uma criança. A filmagem é alvo de um inquérito do Ministério Público do Rio. A Comissão também vai poder considerar denúncia do MP contra Gabriel por filmar relação sexual com uma adolescente de 15 anos.

O vereador ainda está sendo investigado em casos de estupro, assédio sexual e moral a ex-funcionários e por usar crianças em situação de vulnerabilidade em vídeos divulgados nas redes sociais dele. O parlamentar também aparece em vídeos com supostas simulações de ações policiais. Gabriel Monteiro nega todas as acusações.

< Após desabafo ao ENFOCO, Eliezer ganha carrão de quase R$ 200 mil Universitária denuncia estupro na Sapucaí; 'Decidi não ficar calada' <