Conscientização

Violência contra a mulher é tema de espetáculo em Niterói

Rodas de conversa irão trabalhar o tema Comunicação Não Violenta

Intuito é levar o público a se despir dos traumas e se livrar das mordaças da vida através da arte
Intuito é levar o público a se despir dos traumas e se livrar das mordaças da vida através da arte |  Foto: Divulgação
  

A violência contra a mulher é um assunto recorrente em nosso dia a dia. Para tentar alertar a população, o projeto 1º Festival de luta pelo fim da violência contra a Mulher “Anastácia sem mordaças”, chega até Niterói. O espetáculo será realizado no dia 30 de novembro, na Escola Municipal Francisco Portugal Neves e dia 10 de dezembro, na Feira de Economia Solidária, ambas em Piratininga, na Região Oceânica.

As rodas de conversa irão trabalhar a temática da Comunicação Não Violenta, levando em consideração os quatro elementos: observação, sentimento, necessidade e pedido. O projeto foi idealizado pela artesã e coordenadora da Feira de Economia Solidária de Piratininga, Carolina Araújo e a produtora cultural da Painel Produções Artísticas, Melissa de Castro. 

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Trabalhando alguns pontos centrais como raça, racismo e violência, o intuito é levar o público a se despir dos traumas e se livrar das mordaças da vida através da arte, além de tentar ajudar com comportamentos de autocrítica e autopunição que paralisam nossa autoconfiança.

Através do edital de fomento da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, Fundação Estatal de Saúde de Niterói, em parceria com a Secretaria Municipal das Culturas, a programação contará com espetáculo teatral, palestras, oficinas e música. Todo o evento será abordado junto às mulheres empreendedoras da feira e as frequentadoras do espaço.

A feira de economia solidária tem 80% de empreendedoras mulheres trabalhando e de acordo com Carolina Araújo, o objetivo foi levar informação para que as participantes possam aprender a identificar as situações de violência em todos os âmbitos e saber onde procurar ajuda.

"Levar apoio e união entre as mulheres, para que através do evento e das histórias inspiradoras, elas possam ter informações sobre todo o ciclo de violência para assim aprender a se proteger e tomar decisões que ela sozinha, sem uma rede de apoio, às vezes não iriam saber como agir", conta Carolina. 

Carolina destaca ainda que perceber o que está por trás das expressões e ações agressivas ou defensivas das pessoas, ajudando a desenvolver uma comunicação livre e sincera, sem rotular ou violentar a si mesmo e os outros, contribui para a formação de comunidades e processos coletivos de vivência e trabalho. 

"Desenvolver os benefícios da escuta e observação silenciosa para o nosso crescimento pessoal e de relacionamento é o caminho para o autoconhecimento", conclui.

Serviço

Dia: 30/11

Horário: 19h 

Local: Escola Municipal Francisco Portugal Neves, em Piratininga. 

Programação: Espetáculo Todas as Marias e palestra Anastácias sem mordaças.

Oficina de argila Nina Lua

Dia: 10/12

Horário: 11h

Feira de Economia Solidária, em Piratininga 

Programação: Roda de conversa "Um olhar sobre a violência doméstica" com Emiliene Lopes, seguida por dinâmica. 

Oficina de macramê   "Tecendo Liberdades", com Carol Araujo.

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