Alívio

Voo da vida! Menina de Maricá que luta contra câncer vai para EUA

Maria Flor possui um tumor cerebral raro e agressivo

Pequena embarcou com o pai e a mãe
Pequena embarcou com o pai e a mãe |  Foto: Reprodução
 

A pequena Maria Flor, de 6 anos, embarcou para os Estados Unidos para dar início ao tratamento contra um câncer raro e agressivo, no qual recebeu o diagnóstico há um ano. Em setembro, a família, que mora em Maricá, havia dado início a uma vaquinha online para ajudar a custear os procedimentos médicos da menina fora do Brasil.

Nas redes sociais, a mãe da pequena, Juliana Dantas, publicou um vídeo na manhã desta terça-feira (14), registrando o momento em que a família embarca rumo ao outro país. 

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Maria Flor possui um tumor cerebral raro e agressivo, chamado Glioma Pontino Intrínseco Difuso (DIPG). A família precisava arrecadar cerca de R$ 1 milhão e chegou a sensibilizar o ex-jogador e comentarista da TV Globo, Caio Ribeiro.

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O diagnóstico inicial veio em novembro do ano passado. Assim, em busca de tratamento, os pais da criança procuraram o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer, no Centro do Rio, onde receberam a notícia de que o tumor era incurável. A partir dali, Maria Flor teve que ser submetida a 32 sessões de radioterapia.

Alguns meses depois, de forma surpreendente, o tumor apresentou uma redução de 48%, permitindo que Maria Flor cessasse o tratamento em fevereiro deste ano.

Contudo, em agosto deste ano, os sintomas retornaram. Maria Flor começou a vomitar e a sentir os mesmos desconfortos anteriores, o que os deixou arrasados.

"Foi muito decepcionante porque a gente achou que não ia voltar. Foi péssimo saber que íamos passar por  tudo aquilo de novo", descreveu Stanley Douglas, pai da pequena, ao ENFOCO na época.

A família não desistiu. Em busca de alternativas, levaram Maria Flor a outro hospital, onde descobriram uma pesquisa em andamento em Miami, nos Estados Unidos, que poderia oferecer esperança à sua filha. Eles entraram em contato com outra família brasileira que estava passando pelo mesmo tratamento com sucesso.

Determinados a dar à sua filha uma chance de lutar contra a doença, Stanley e Juliana não hesitaram em buscar o tratamento fora do Brasil. 

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