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    Feminicídio

    Acusado de assassinar adolescente em Maricá é preso

    Justiça já havia expedido mandado de prisão temporária

    Publicado 03/02/2023 às 15:23 | Autor: Manuela Carvalho
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    Gustavo foi preso no Centro de Niterói
    Gustavo foi preso no Centro de Niterói |  Foto: PCERJ

    O homem apontado pela polícia como principal suspeito do assassinato da adolescente Maria Eduarda Oliveira, de 16 anos, em Maricá, foi preso na tarde desta sexta-feira (3) no Centro de Niterói por policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG). 

    A Justiça já havia expedido, nesta semana, mandado de prisão temporária contra Gustavo Diniz Frazão, de 20 anos. A jovem desapareceu no dia 22 de janeiro em Inoã. O corpo de Maria Eduarda só foi encontrado na última segunda (30), em avançado estado de decomposição, em uma área de mata na Estrada dos Cajueiros, em Itaipuaçu. 

    Leia+: 'Vamos à rua, vamos gritar', diz prima em enterro de Maria Eduarda

    Familiares e amigos da jovem já acreditavam que Gustavo, que é um ex-namorado de Maria Eduarda, pudesse estar envolvido na morte da menina. 

    Maria Eduarda saiu de casa e não voltou no dia 22 de janeiro
    Maria Eduarda saiu de casa e não voltou no dia 22 de janeiro |  Foto: Reprodução

    Segundo parentes, a jovem se envolveu com ele, que morava próximo de sua casa, no bairro Spar, em Maricá, e que depois de um tempo, os dois terminaram a relação. No dia em que desapareceu, a adolescente levava apenas carregador e celular. 

    Adeus

    Velório da Maria Eduarda em Maricá - Karina Cruz
    Velório da Maria Eduarda em Maricá - Karina Cruz |  Foto: Karina Cruz

    A jovem foi enterrada na tarde desta quarta-feira (1º), em Maricá. “A gente não está pedindo justiça só pela Maria Eduarda porque já houve várias Marias Eduardas por aí. Continua acontecendo a mesma situação, e ninguém faz nada. A gente pede justiça. Enquanto não houver resultado, vamos para a rua. Vamos gritar, pedir justiça porque a Maria Eduarda não vai ser mais uma. Não vamos deixar o caso da Maria Eduarda ser arquivado”, afirmou Caroline Azevedo, prima da vítima. 

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