Tragédia em família
Acusado de esfaquear pai em Niterói se declarou à mãe na internet
Suspeito tinha voltado a morar no prédio há poucos dias
Pouco ativo nas redes sociais (a última publicação no Instagram em outubro do ano passado sobre imagens de um grupo realizando atividade circense na praia), o acusado de esfaquear os pais, na noite de quinta-feira (23), em Icaraí, Zona Sul de Niterói, publicou um texto em comemoração ao "Dia das Mães" há três anos, elogiando muito a sua própria mãe.
"Essa é a pessoa, a mulher, a mãe e a amiga que eu mais amo no mundo todo", diz trecho da homenagem do suspeito, que no perfil do Linkedin se apresentava como vendedor de lojas de roupa.
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"Mulher, mãe, amiga, parceira, guerreira. Sabe aquela pessoa que gosta de cuidar dos outros, de estar próximo, uma pessoa sensível e carinhosa. Minha mãe sempre se preocupou e se preocupa com todos a sua volta. Sempre atenta e disposta a ajudar, a estar junto em todos os momentos", escreveu.
O rapaz ainda escreveu que era grato por ter a matriarca em sua vida, e que não a substituiria por nada. Ele finalizou agradecendo por tudo que a mulher tinha feito em sua vida até aquele momento.
"Muito obrigado por tudo que você é e por tudo que já fez por mim. Sem você eu não seria nada. Você me ensina e me inspira a ser uma pessoa melhor. Se eu cheguei até aqui foi porque você sempre esteve do meu lado. Sempre me apoiou, sempre me entendeu e sempre me amou", ressaltou.
O jovem que foi encontrado morto após cair do 5° andar de um prédio no bairro de Icaraí, na Zona Sul de Niterói, havia retornado para a casa da mãe há poucos dias. Segundo informações, ele estaria internado em uma clínica psiquiátrica.
Segundo informações, a mãe do jovem mora sozinha no apartamento há pelo menos dois anos. No imóvel, além dela, dois filhos também viviam no local. O filho mais velho e o mais novo. O caçula foi quem morreu.
Os funcionários do prédio contaram que não conheciam bem o rapaz, já que ele passava pela portaria muitas das vezes sem falar. Na rua em frente ao edifício, moradores contaram que ele tinha o costume de comprar produtos na região e não pagar.
"Ele comprava as coisas aqui e não pagava, a mãe dele que tinha que pagar. Aqui a gente só conhecia ele, mas por essa situação mesmo", contou um morador que preferiu não se identificar.
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