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    Justiça

    Acusados de matar cinegrafista da Band vão a júri popular

    Crime aconteceu em manifestação no Rio, em 2014

    Publicado 12/12/2023 às 19:32 | Autor: Enfoco
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    Santiago Andrade foi atingido por um rojão enquanto cobria a manifestação
    Santiago Andrade foi atingido por um rojão enquanto cobria a manifestação |  Foto: Reprodução

    Teve início nesta terça-feira (12) o júri popular dos réus Fábio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza, acusados de envolvimento na morte do cinegrafista da "Band", Santiago Andrade. O crime ocorreu durante manifestações no Rio de Janeiro em 2014 e, quase 10 anos após o episódio, a Justiça começa a traçar seu veredicto.

    Santiago Andrade, que perdeu a vida após ser atingido por um rojão enquanto cobria uma manifestação contra o aumento das passagens de ônibus no Rio, foi homenageado pela viúva, Arlita Andrade, durante o julgamento. Ela ressaltou que o marido faleceu enquanto segurava sua câmera, sua fiel companheira de profissão. 

    O júri, que inicialmente previa a presença de 18 testemunhas, começou com a convocação de apenas sete delas, após parte ser dispensada pela Justiça. Entre as primeiras testemunhas, o delegado Maurício Luciano, responsável pela investigação do caso na época, prestou seu depoimento, destacando detalhes cruciais para a compreensão dos eventos.

    De acordo com Luciano, um dos réus, Fábio Raposo Barbosa, estava com o isqueiro, enquanto o outro, Caio Silva de Souza, foi responsável por acender o rojão que resultou na morte de Santiago. Essa informação foi crucial para a denúncia do Ministério Público, que acusa ambos os réus de homicídio doloso qualificado, com o agravante do emprego de explosivo.

    Caio Souza, em depoimento, confessou ter sido responsável pelo crime e, na ocasião, pediu desculpas à família de Santiago pela tragédia. Souza afirmou, ainda, que não tinha a consiência de que estava acendendo um rojão. 

    A pena prevista para o crime é de 12 a 30 anos de prisão, refletindo a gravidade do caso. Ambos os réus já passaram um ano e um mês na prisão, e, desde então, estão em liberdade condicional, fazendo uso de tornozeleiras eletrônicas.

    O julgamento, que estava originalmente marcado para 2019, foi suspenso temporariamente devido a um habeas corpus solicitado pela defesa de Caio.

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