Capturado
'Alívio', diz irmão de jovem assassinada em Itaipuaçu após prisão de acusado
Homem foi levado para a Delegacia de Homicídios de Niterói

Alívio. Esse é o sentimento da família da jovem Lohayne Cristhina dos Santos Lopes, de 26 anos, após a prisão do homem acusado de matar brutalmente a companheira em Itaipuaçu, Maricá, na noite de domingo (22). A captura do acusado foi feita pela Polícia Civil, na tarde desta segunda-feira (23), em uma casa localizada na Estrada Q, em Inoã
"Dá um pouco mais de alívio, mas não totalmente porque essa justiça brasileira… ele daqui a anos pode ser solto se bobear, infelizmente. Mas vai pagar pelo o que fez lá dentro", desabafou o corretor de imóveis Jonathan Lopes, de 23 anos, irmão de Lohayne.
O principal suspeito deve ser encaminhado ao presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, nesta terça-feira (24). Ele vai responder por feminicídio. De acordo com a Delegacia de Homicídios de Niterói (DHNSG), durante o cumprimento de mandado de prisão temporária, o acusado não apresentou resistência, e ainda conforme os investigadores, teria confessado o crime.
Segundo o familiar, o casal estava junto há cerca de cinco anos e não tinha filhos. Ele conta sobre o perfil do acusado.
Ele era agressivo, chegou a queimar roupas dela e já agrediu ela às vezes. Mas para as pessoas de fora ele parecia calmo
Prisão
A prisão aconteceu na tarde desta segunda-feira (23), menos de 24 horas após o crime, graças a uma operação da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que vinha fazendo buscas desde a madrugada. De acordo com a família, o acusado teria se entregado.
"Ele se entregou através de um homem que não conheço", disse Jhonatan, irmão da vítima.
O crime
O feminicídio ocorreu na noite de domingo (22), na Rua Q, em Itaipuaçu, após uma discussão entre o casal. Segundo a Polícia Civil, Lohayne foi estrangulada e, em seguida, atacada com diversos golpes de tijolo na cabeça. O companheiro fugiu logo depois.
Uma equipe do Samu foi acionada, mas, ao chegar ao local, a jovem já estava morta, com marcas evidentes de violência. A área foi isolada para a perícia, e o corpo de Lohayne foi levado inicialmente para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, em São Gonçalo, e depois transferido para o IML do Barreto, em Niterói.
O sepultamento de Lohayne será nesta terça-feira(24) no Cemitério do Pacheco, em São Gonçalo. O velório está marcado para às 12h30 e o sepultamento às 14h30.
A Polícia Civil segue com as investigações para apurar detalhes do crime e do histórico de agressões que a vítima sofria.


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