Cadeia
'Amigo da onça' é acusado de roubar e matar rapaz na Baixada
Homem foi preso durante o horário de trabalho

Um homem foi preso pela Polícia Civil nesta segunda-feira (14), suspeito de envolvimento no roubo e assassinato de um amigo em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele teria matado Matheus Silva de Moraes enquanto ambos estavam sozinhos na casa de um primo. O acusado foi detido enquanto estava no horário de trabalho em um supermercado.
Segundo informações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o crime ocorreu no bairro Miguel Couto, na noite da véspera de Natal, em 24 de dezembro do ano passado.
A vítima foi encontrada com ferimentos no tórax e no pescoço, causados por um objeto perfurocortante. De acordo com a polícia, o suspeito era dependente químico e teria cometido o crime com a intenção de roubar os pertences da vítima.
Investigação
As investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) identificaram o suspeito como a última pessoa a ter contato com Matheus antes do assassinato. A polícia também constatou que não havia sinais de arrombamento no local do crime. Testemunhas relataram o desaparecimento da carteira e do celular da vítima.
O homem chegou a comparecer voluntariamente à delegacia, onde prestou depoimento. Contudo, os investigadores consideraram suas declarações contraditórias. Apesar disso, ele não foi detido na ocasião. Na época, apresentava ferimentos no rosto e nos braços, compatíveis com sinais de luta corporal.
Familiares do próprio suspeito confirmaram seu envolvimento no crime e informaram que ele já havia praticado furtos anteriormente na casa do primo, onde o homicídio ocorreu.
Segundo a investigação, no dia do assassinato, o homem teria ido a um baile funk em uma comunidade na Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde consumiu drogas.
Com base nas provas reunidas, a polícia o indiciou por latrocínio — roubo seguido de morte. A denúncia foi aceita pelo Ministério Público, e a Justiça determinou sua prisão preventiva. Ele será encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ), onde ficará à disposição da Justiça.


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