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    Barra da Tijuca

    Anestesista é preso por estuprar mulheres em cirurgias no Rio

    Andres Eduardo Carrilho, de 32 anos, teria filmado um dos atos

    Publicado 16/01/2023 às 11:08 | Autor: Tiago Souza
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    A prisão foi realizada por agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV)
    A prisão foi realizada por agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) |  Foto: Lucas Alvarenga

    O médico anestesista colombiano Andres Eduardo Carrilho, de 32 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira (16) na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Ele é acusado de estupro. Segundo a investigação, Andres chegou a filmar um dos atos.

    A prisão foi realizada por agentes da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV). O alvo, que mora há seis anos no Brasil, foi acordado pelos policiais no seu apartamento.

    Segundo as investigações, o médico colombiano cometeu o crime no dia 15 de dezembro de 2015, em um hospital de Saquarema, na Região dos Lagos, e em fevereiro, no Hospital do Fundão, na Ilha do Governador.

    Ainda segundo as investigações, agentes da Polícia Federal encontraram material pornográfico na nuvem do médico colombiano.

    Caso Giovanni

    Em audiência de custódia realizada em julho do ano passado, a juíza Rachel Assad indeferiu a liberdade provisória e converteu a prisão em flagrante em preventiva do anestesista Giovanni Quintella Bezerra. Ele foi denunciado por estuprar uma mulher durante o parto no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, naquele mesmo mês. O processo tramita em segredo de Justiça para preservar a identificação da vítima.

    Na decisão, a juíza chamou a atenção para a gravidade do ato praticado pelo acusado,  que sequer se importou com presença de outros profissionais, atuando ao seu lado, na sala de cirurgia.

    A magistrada destacou ainda a brutalidade e a crueldade da ação, divulgada pelos mais diversos meios de comunicação, demonstrando o mais completo desprezo do custodiado pela dignidade da mulher, pela ética médica e pelo compromisso profissional que firmara não havia muito tempo.

    “Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava luz ao seu filho – em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida – o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado  em todos os aniversários”, completou.

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