O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) decidiu nesta terça-feira (28), por unanimidade, cassar definitivamente o registro do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra. Ele foi preso acusado de estupro de vulnerável durante um parto em um hospital na cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A decisão foi anunciada durante plenária de julgamento em que é réu. Com a decisão, Giovanni está impedido de exercer a medicina em todo o território nacional.
O médico foi preso após enfermeiras e técnicas de enfermagem do hospital gravarem um vídeo que mostra o momento em que ele coloca o pênis na boca da paciente, que estava anestesiada. O vídeo foi encaminhado à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti e serve como prova no processo.
Além da acusação de estupro de vulnerável, Giovanni também é réu em um processo por erro médico, em que ele e outros dois profissionais são acusados de falha em diagnóstico que teria provocado a perda de um dedo e 23 dias de coma em uma paciente.
Quatro dias após a prisão em flagrante do médico, o número de casos investigados como possível estupro cometido por ele já tinha subido para 50.
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