Violência
Ativista Karla Barcellos é agredida próximo de casa em Niterói
Ela está internada em hospital particular da cidade
Karla Barcellos, ativista da conscientização sobre o lúpus e a fibromialgia, foi atraída para um terreno baldio e brutalmente agredida na tarde da última terça-feira (21), próximo à sua residência, no Engenho do Mato, na Região Oceânica de Niterói. Segundo o relato da vítima, ela foi atraída ao local sob o pretexto de que seu tio a chamava, o que não era verdade.
“Uma pessoa me chamou dizendo que meu tio estava me chamando. Então fui até os terrenos que ele possui ao lado da minha casa. Quando cheguei lá, não encontrei ninguém. Ao me virar para ir embora, um homem com uma touca e um boné colocou uma faca na minha cintura e me jogou no chão, machucando minhas mãos e meus joelhos. Ele me segurou pelos braços e, apavorada, comecei a me debater. Ele também jogou uma pedra no meu pé”, contou.
A violência continuou de forma incessante, de acordo com o relato da vítima.
"Ele me deu um soco no rosto e bateu com uma pedra na minha cabeça e foi embora. Meu corpo está todo machucado", contou a vítima, que agora se encontra internada na UTI semi-intensiva do Hospital Niterói D’Or.
A ativista está traumatizada e expressou sua preocupação quanto à motivação do ataque, já que não deve nada a ninguém e o agressor não levou nenhum de seus pertences.
“Estava com o cordão, as alianças e o celular, mas nada foi levado”, disse
Ainda segundo Karla, policiais militares compareceram à unidade médica para coletar informações, que foram repassadas à Polícia Civil. O caso foi registrado na 77ª DP (Icaraí). A Polícia Civil informou que o caso foi encaminhado à 81ª DP (Itaipu), que dá continuidade à investigação. Agentes realizam diligências para apurar a autoria do crime e esclarecer os fatos. De acordo com o comando do 12º BPM (Niterói), a unidade não foi acionada para a ocorrência.
Quem é Karla Barcellos
Karla Barcellos destaca-se como uma personalidade importante de Niterói. Após descobrir o diagnóstico de lúpus e fibromialgia em 2010 e as leis e as informações eram escassas, Karla passou a lutar pela conscientização e direitos dos pacientes. Na pandemia, ela criou a campanha em nível nacional "O que por trás deste sorriso", com a foto e história dos pacientes.
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