Wallace Bruno Coutinho Pereira, mais conhecido como babalorixá Wallace Baiyn, faleceu após ser agredido durante uma briga em um terreiro de umbanda em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio, na manhã de quinta-feira (2).
Segundo testemunhas, Wallace se envolveu em uma discussão que teria começado no Cemitério de Santa Cruz durante uma celebração religiosa na madrugada do Dia de Finados. No entanto, pela manhã, ele foi para o terreiro na Rua Ari Chargas, também em Sepetiba, onde teria se desentendido novamente com os religiosos.
De acordo com as testemunhas, ele estava armado com uma faca. Wallace foi atingido e morto por golpes de martelo, e outras quatro pessoas ficaram feridas.
Os bombeiros do quartel de Campo Grande levaram duas pessoas para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, sendo uma delas com um ferimento na testa. As outras duas tiveram ferimentos leves nos braços e não necessitaram de atendimento médico.
Após o acionamento, a Polícia Militar isolou a área para a realização da perícia da Delegacia de Homicídio da Capital (DHC), que também está investigando o caso.
Os envolvidos foram liberados após prestar depoimento na delegacia. A Polícia Civil informou que as investigações estão em andamento para identificar a autoria do crime e a motivação.
O corpo do religioso foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, mas ainda não há informações sobre o sepultamento.
Nas redes sociais, os irmãos de fé e familiares lamentaram a partida de Wallace: "Vejo que não sabemos nada da vida, e que a covardia reina neste mundo, me resta a infeliz saudade de você", escreveu uma amiga.
"Você partiu sem dizer adeus, mas, onde quer que esteja, olhe por nós, seus filhos", postou um religioso. "Era, com certeza, uma das últimas pessoas a quem eu gostaria de dizer adeus", lamentou outra amiga.
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