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    Bens de luxo eram ostentados pelo crime organizado

    Quadrilha movimentou R$ 3 bilhões em três anos, diz delegado

    Publicado 23/03/2022 às 12:52 | Atualizado em 23/03/2022 às 13:39 | Autor: Tiago Souza
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    Três pessoas foram presas na "Operação Mercador de Ilusões".
    Três pessoas foram presas na "Operação Mercador de Ilusões". |  Foto: Arquivo / Pedro Conforte

    Três pessoas foram presas na "Operação Mercador de Ilusões", que aconteceu na manhã desta quarta-feira (23) com integrantes da facção Comando Vermelho (CV), os quais faziam parte de uma quadrilha de lavagem de dinheiro, na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo.

    Segundo a Polícia Civil, duas pessoas foram presas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e uma em Brasília. Além das prisões, os agentes apreenderam celulares, dinheiro em espécie, documentos, joias, veículos de luxo e escrituras de imóveis.

    Além das prisões, os gentes apreenderam celulares, dinheiro em espécie, documentos, joias, veículos de luxo e escrituras de imóveis.
    Além das prisões, os gentes apreenderam celulares, dinheiro em espécie, documentos, joias, veículos de luxo e escrituras de imóveis. |  Foto: via grupo Enfoco

    Ainda segundo a polícia, o objetivo da operação foi cumprir 40 mandados de busca e apreensão, seis de prisão temporária, bloqueio judicial de mais de R$ 680 milhões nas contas bancárias dos suspeitos e o sequestro de bens da maior organização criminosa de tráfico de drogas do estado do Rio de Janeiro.

    "A investigação iniciou há aproximadamente um ano e meio. Conseguimos descobrir que pessoas ligadas ao tráfico do Salgueiro faziam depósitos de altas quantias nas contas de empresas de faixada, que na verdade só funcionam no papel, não tem estrutura física, nem empregados. O intuito era transferir esse dinheiro para regiões da fronteira para compra de armas e drogas", contou o delegado Gabriel Poiava.

     

    Ainda durante as investigações, os agentes descobriram que o esquema criminoso tinha movimentação bilionária e também um complexo esquema e uma rede muito bem estruturada por todo o território nacional, que se utiliza de “laranjas” e contas bancárias de pessoas jurídicas com atividades de importação e exportação e empresas de transporte rodoviário de cargas, muitas delas de fachada.

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    "Conseguimos identificar uma movimentação de quase R$ 3 bilhões no período de três anos "
    Gabriel Poiava delegado
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