Autuado

Bruno de Luca responderá por omissão de socorro a Kayky Brito

Justiça aceitou pedido do Ministério Público

Ator é acusado pelo MP de omitir socorro ao amigo
Ator é acusado pelo MP de omitir socorro ao amigo |  Foto: Reprodução/Instagram

A Justiça do Rio aceitou o pedido feito pelo Ministério Público do Rio e ficou determinado que Bruno de Luca deverá responder por omissão de socorro, depois de não ajudar o amigo Kayky Brito depois que ele foi atropelado na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no começo de setembro.

O inquérito feito pela Polícia Civil, responsável pela investigação do atropelamento, não havia indiciado o ator. De Luca aparece nas imagens de câmera de segurança indo embora sem prestar socorro a Kayky. Os dois estavam juntos em um quiosque bebendo.

Durante as entrevistas e também no depoimento para a polícia, Bruno afirmou que viu o atropelamento, no entanto, só soube que era Kayky no dia seguinte. Segundo afirmado pelo ator, ele tem trauma de acidentes e por isso, não se recordava direito do que teria acontecido e como ele foi embora.

"[De Luca] Foi o único que teria saído do local logo após o atropelamento, sem adotar qualquer providência para prestar socorro, nem mesmo saber que algum socorro ou solicitação havia sido feita", diz o texto do MP.

"A conclusão lógica e óbvia é que o referido senhor Bruno não se importou sequer em ter qualquer conhecimento quanto às providências que teriam sido adotadas para prestação de socorro daquela vítima, não podendo se eximir de responsabilidade pelo crime previsto no artigo 135 do Código Penal", acrescenta o pedido.

Investigação sobre o motorista

A juíza Simone Cavalieri Frota, do 9º Juizado Especial Criminal, aceitou integralmente o pedido feito pelo promotor Márcio Almeida Ribeiro da Silva. Além de solicitar o indiciamento de Bruno De Luca, o Ministério Público também requer que a vítima, Kayky Brito, seja intimada a se manifestar quanto à continuação da investigação sobre a suposta lesão corporal culposa cometida pelo motorista do veículo que o atropelou, Diones Coelho da Silva.

De acordo com o inquérito policial, ficou constatado que Diones estava dirigindo dentro dos limites de velocidade, demonstrou atenção no trânsito, não estava alcoolizado e parou imediatamente para prestar socorro.

O vídeo do acidente revela que Kayky atravessou correndo, durante a noite e fora da faixa de pedestres. O relatório final da 16ª DP (Barra da Tijuca) recomendou o arquivamento do caso.

A Justiça acatou o pedido de que Diones e a Uber apresentem documentos que comprovem que o motorista estava prestando serviços para o aplicativo, estabelecendo um prazo de cinco dias para a devida comprovação.

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