Justiça
Bruno Krupp vai a júri popular pela morte de adolescente no Rio
Modelo está respondendo em liberdade provisória
O modelo Bruno Krupp, acusado de atropelar e matar o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, será julgado pelo júri popular.
Em março deste ano, Krupp deixou a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, após um habeas-corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
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Krupp ficou preso por oito meses pelo atropelamento que resultou na morte do menor, na Avenida Lúcio Costa, Barra da Tijuca, no ano passado. Na ocasião, o modelo dirigia a uma velocidade acima de 100 km/h, em uma via onde o limite máximo é de 60 km/h.
"Eu fico em oração para que a justiça se faça da forma mais punitiva que puder. Para aprendizado, tanto para ele que está envolvido, como para outras pessoas que pegam motos e saem em alta velocidade. Quero menos vítimas fatais. Temos que evitar novos Brunos Krupp e menos João Gabriel. A gente tem que ser mais punitivo para ter um aprendizado social", disse Mariana Cardim do jovem atropelado.
O pedido de soltura foi aceito pelo ministro Rogerio Schietti Cruz, que ouviu a alegação feita pela defesa do modelo. Dentre os motivos listados estão a de que o modelo sofre coação ilegal pelo TJRJ, que, segundo a alegação, não teria analisado o pedido de soltura com devida atenção, já que a documentação possui novidades, como o fato dele não ser mais réu em um processo em que era acusado de estelionato.
Além de ser monitorado por tornozeleira eletrônica, Krupp teve que entregar seu passaporte, o que o impede de sair do país.
Relembre o caso
O modelo Bruno Krupp, ex-namorado de Sarah Poncio, se envolveu em um acidente grave no dia 30 de julho do ano passado, e atropelou um adolescente, de 16 anos, por volta das 23h, na Avenida Lúcio Costa, próximo ao Posto 3, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Testemunhas afirmam que o modelo estava pilotando uma motocicleta em alta velocidade quando atingiu o menor que estava com a mãe, atravessando a rua.
A vítima foi socorrida com vida, mas sofreu uma amputação traumática da perna esquerda. O adolescente foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde veio a óbito.
Na primeira audiência de instrução do caso, Krupp admitiu que dirigia a mais de 100Km/h, contudo, negou responder questionamentos do Ministério Público e do juízo da 4ª Vara Criminal da Capital. Ele está preso desde agosto.
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