O casal de empresários do ramo de importação e exportação, acusados de transportar armas do sul do Brasil para o Rio, já estava sendo monitorado pelas polícias Civil e Rodoviária Federal (PRF) há oito meses. Segundo a polícia, Anderson Luiz Miguel veio para o Rio em 2017, usava uma identidade falsa e mudou a rotina após ter sido abordado em uma ação da PRF na BR-101, na altura de Itaúna, em São Gonçalo, no último domingo (9).
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Ele se apresentava com outro nome, quando ele foi abordado em São Gonçalo. Ele não foi preso porque não foi um momento oportuno para realizar a prisão. Naquele momento não tinha um flagrante ele seria apresentado, pois só tínhamos informações delituosas. Ele não sabia que já estava sendo monitorado, mas apesar disso, depois que foi abordado passou a mudar a rotina de vida, ele não voltou mais para casa na Barra, e ficou em um hotel Marcos Aguiar, porta-voz da PRF
De acordo com as investigações, o empresário era na verdade um dos chefes do tráfico de drogas do Pontal do Paraná, no sul do país. A região é liderada pela facção PCC.
"Depois que foi alvo de uma investigação de tráfico de drogas no Mato Grosso do Sul ele veio para o Rio, e, ao que tudo indica, queria construir uma outra vida", contou Aguiar.
Os policiais descobriram também que o alvo recebeu três remessas de carregamento de armas. Apesar disso, nenhum armamento foi apreendido durante a ação desta quinta. Não foi informado o destino das armas já que a divulgação da informação poderia atrapalhar as investigações.
Durante a operação, que foi batizada de "Patrone", a esposa do empresário, Tatiana Nascimento Rodrigues, também foi presa. Além dela, os agentes tinham o objetivo de cumprir outros três mandados de envolvidos, mas que já estavam presos.
Na casa do casal, um condomínio na Barra da Tijuca, os policiais apreenderam documentos e dois veículos de luxo.
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