Casal é preso acusado de assaltar motoristas de aplicativo em Niterói

Um casal foi preso na tarde desta quinta-feira (2) acusado de roubar motoristas de aplicativo em Niterói, segundo a Polícia Civil. Pelo menos três vítimas caíram na armadilha feita pela dupla - um homem de 41 anos e uma jovem de 18.

Segundo a polícia, por volta de 16h05 um motorista de aplicativo teria recebido um chamado para pegar um casal na Rua Arídio Martins, no Bairro de Fátima, Região Central de Niterói. Pelas investigações, esse era o ponto utilizado há mais de um mês pelo casal, apesar de não residirem na região. Em depoimento, a vítima alegou desconfiar do chamado, pois motoristas já tinham falado entre si, sobre a possibilidade de um casal estar assaltando na área.

A partir das desconfianças, o motorista acionou a Polícia Militar, que por sua vez encaminhou uma viatura até o ponto informado. Entretanto, o casal acabou localizado na Avenida Marquês do Paraná, na altura do antigo Hospital Santa Mônica. Com a dupla a polícia identificou um simulacro de arma de fogo, que seria usado no crime. Eles foram encaminhados para a Delegacia do Centro (76ª DP).

Outros motoristas foram até a distrital e identificaram o casal. Em depoimento, as vítimas disseram que eles entravam no veículo e na altura do bairro Porto Novo, em São Gonçalo, rendiam o motorista levando o carro e pertences. Outra característica do crime era que a dupla sempre acionava o serviço mais caro do aplicativo, justamente por se tratarem de motoristas com veículos de alto valor.

Uma das vítimas contou que teve o seu veículo roubado há quatro semanas. Na época, o caso foi levado para a 73º DP (Neves). O motorista de aplicativo afirmou que os acusados sempre têm como destino o bairro do Paraíso.

“Tive um prejuízo de mais de R$ 5 mil para a recuperação do meu carro. No momento que eles me anunciando o assalto, já no Porto Novo, fiquei muito tenso. Os dois estavam no banco de trás. Quando eu desconfiei, fui ajustando o meu banco, mas não tinha o que fazer. Eles anunciam o assalto e fazem tudo de forma muito tranquila, como se estivessem conversando”, disse a vítima que não quis se identificar.