Morto pelo vizinho em São Gonçalo
Caso Durval: família diz que está sendo intimidada e cobra justiça
Parentes protestam e recolocam faixa em passarela
Familiares e amigos do repositor de mercado Durval Teófilo, de 38 anos, recolocaram a faixa pedindo justiça, na tarde desta quarta-feira, na passarela do bairro Colubandê, em frente ao condominio onde a vítima morava e foi assassinada pelo próprio vizinho, o militar Aurélio Alves Bezerra, em São Gonçalo.
"Eu vejo a retirada da outra faixa como uma ameaça. A faixa que foi retirada da passarela nós usamos no protesto. Através do circuito interno, eu descobri que foi gente de dentro do condomínio que retirou a faixa de lá. Achei isso uma afronta. Eu já falei que não vou me calar. Ainda estão tentando me intimidar, mas não vou parar. Meu marido foi morto na porta de casa, ele estava chegando do trabalho e foi confundido com um bandido. Ele morou aqui há 15 anos", disse a viúva, Luziane Teófilo.
A viúva, a filha de 6 anos e a sogra da vítima hoje já não moram no condomínio, apesar de ainda terem a casa no local. Elas não se sentem seguras em dormir no imóvel por conta das intimidações.
"As pessoas pensam que eu estou sozinha, mas eu não estou. Estar aqui, principalmente no mesmo caminho onde meu marido percorreu antes de morrer, é muito difícil. Para minha filha também não está sendo fácil, nós estamos lutando", desabafou.
Pedido de liberdade negado
A Justiça do Rio manteve a prisão do sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, acusado de matar Durval. O crime aconteceu em fevereiro, deste ano, quando a vítima chegava em casa. Na decisão, o juiz explica que a razão para continuar com a prisão do militar é garantir a ordem pública e a preservação da integridade física e psicológica das pessoas que irão depor sobre o caso.
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