Investigação

Caso Édson Davi: Polícia Civil descarta hipótese de rapto do menino

Agentes investigam possível afogamento no mar

Édson Davi desapareceu na tarde da última quinta-feira (4), na praia da Barra da Tijuca
Édson Davi desapareceu na tarde da última quinta-feira (4), na praia da Barra da Tijuca |  Foto: Reprodução

A Polícia Civil trabalha apenas com a hipótese de afogamento no caso de Édson Davi Silva de Almeida, o menino de seis anos que desapareceu na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no último dia 4. Com isso, a suspeita de que o menino tenha sido raptado foi descartada.

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O pequeno Édson Davi desapareceu na tarde da última quinta-feira (4), na praia da Barra da Tijuca. Antes disso, o menino pediu uma prancha em uma barraca vizinha a de seu pai, mas o funcionário negou, porque o mar estava agitado.

Depois, Davi andou pelo calçadão, jogou bola com um grupo de crianças, brincou no mar e também foi alertado por um salva-vidas, por causa das ondas grandes. Momentos após, o pai dele é visto procurando pelo menino e não o encontra mais.

As buscas pelo mar, feitas pelos bombeiros, entraram no sétimo dia. A operação conta com guarda-vidas, mergulhadores, quadriciclos, motos-aquáticas, drone e helicóptero.

Mãe rebate

A mãe de Edson Davi, Marize Araújo, não acredita em afogamento. Ainda nesta quinta-feira (11), ela afirmou ao ENFOCO que acha que o filho foi raptado.

"Não vou desistir do meu filho, não me conformo em afogamento, preciso de respostas. Não consigo comer porque eu dava comida para ele e os irmãos antes disso tudo, agora não temos mais ele. Não tenho paz, mas não vou desistir do meu filho nunca. Minha barraca vai continuar fechada, se eu precisar, passarei fome, mas vou lutar", disse ela.

Sobre o vídeo que circula nas redes sociais de Davi brincando na beira do mar, Marize disse que quer encontrar a família que estava com ele para saber o grupo viu ou não o menino se afogando.

"O vídeo foi 15h e pouca da tarde. Meu filho jogou bola depois disso e essa família continuou lá, consumindo na minha barraca, acho que as pessoas são de São Paulo. Meu filho sumiu e eles continuaram lá, então, podem ter visto o mar. Mas, eu duvido que iam ver uma criança se afogando e não chamar os bombeiros. Se ele se afogou, precisa ter corpo e não tem nada ainda", disse ela.

A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é a responsável pela investigação do caso. Quem tiver qualquer informação, deve entrar em contato com a Polícia Civil pelos números: (21) 2202-0338 ou 2582-7129.

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