Rastro
Caso Jeff Machado: vídeo mostra foragido do crime em 'esconderijo'
Bruno Rodrigues é flagrado saindo da casa de um amigo no Rio
A Polícia está no rastro do produtor Bruno de Souza Rodrigues, suspeito de matar e ocultar o corpo do ator Jefferson Machado, que foi flagrado deixando o apartamento de um amigo no dia 27 de maio no bairro Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. O registro foi feito cinco dias antes de sair o mandado de prisão preventiva do produtor, no último dia 1º.
Nas imagens, é possível ver que ele deixa o imóvel localizado na Estrada do Monteiro por volta das 13h30. Vestido com bermuda, blusa, boné na cabeça e uma mochila nas costas, ele carrega no colo sua cachorrinha e segue para um veículo de aplicativo que o aguardava.
Desde que se tornou foragido, não houve registro de que Bruno tenha usado o passaporte para tentar deixar o Brasil. O advogado João Maia, que defende Bruno Rodrigues, foi procurado para saber se existe uma possível negociação para o cliente se entregar, mas ele não respondeu.
Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) cumpriram, na última sexta-feira (2), mandado de prisão temporária contra o garoto de programa Jeander Viniciius, outro indiciado no caso pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Durante audiência de custódia realizada no domingo (4), o juiz Diego Fernandes Silva Santos, da Central de Audiências de Custódia (Ceac) de Benfica, manteve a prisão de Jeander.
RELEMBRE O CASO
O corpo de Jeff Machado foi encontrado no dia 22 de maio dentro de um baú enterrado há dois metros de profundidade no quintal de uma casa alugada por Bruno, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. O imóvel foi alugado pelo produtor em dezembro do ano passado, um mês antes do desaparecimento do ator.
Bruno se tornou alvo da polícia após o encontro do corpo de Jeff. O produtor teria ficado com a chave da casa do ator e com alguns pertences depois do desaparecimento. Os investigadores da DDPA tiveram acesso a uma fatura do cartão de crédito de Jeff e notaram que ele foi usado durante o desaparecimento.
De acordo com o boleto de fevereiro de 2023, foram feitas quatro transações entre os dias 23 e 26 de janeiro, mesmo período em que a investigação acredita ter ocorrido a morte do ator. A movimentação suspeita é de R$ 5.392,02.
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