Habeas corpus

Caso Paulo: acusada alega que filha precisa de cuidados especiais

Advogados afirmam que a prisão preventiva não é justa

O recurso, ainda pendente de análise, visa garantir que Erika responda em liberdade
O recurso, ainda pendente de análise, visa garantir que Erika responda em liberdade |  Foto: Reprodução

A defesa da dona de casa Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, presa em flagrante ao tentar sacar R$ 17 mil com o corpo de seu tio falecido, entrou com um pedido de habeas corpus na 2ª Vara Criminal de Bangu, nesta quinta-feira (18), buscando a revogação da prisão.

O recurso, ainda pendente de análise, visa garantir que Erika responda em liberdade durante as investigações.

A defesa alega que ela é mãe de uma adolescente de 14 anos que requer cuidados especiais, e enfatiza a integridade e os bons antecedentes da acusada, afirmando que ela não tem intenção de evitar a aplicação da lei ou obstruir as investigações. As informações são do G1.

Os advogados também argumentam que a prisão preventiva não é justa, "pois Erika sempre foi honesta e trabalhadora". No pedido de habeas corpus, a defesa destaca que não há mais fundamentos para manter a prisão da dona de casa, visto que os indícios se baseiam em um clamor público que não corresponde à verdade dos fatos.

Prisão preventiva

Prisão de Érika foi convertida em preventiva
Prisão de Érika foi convertida em preventiva |  Foto: Lucas Alvarenga

Em audiência de custódia, realizada nesta quinta-feira (18), a Justiça do Rio converteu em preventiva (por tempo indeterminado) a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes.

Segundo a Polícia Civil, Érika foi autuada em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. O caso foi registrado na 34ª DP (Bangu). Ela está presa no presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, desde terça.

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