Polícia
Caso Vítor: Polícia marca reconstituição e pai deve ser ouvido
A reconstituição da Polícia Civil que deve comprovar a dinâmica do disparo que matou o lutador Vítor Reis de Amorim, de 19 anos, em São Gonçalo, deve acontecer na próxima terça-feira (4). A informação foi confirmada por Leonardo Macharet, delegado titular da Delegacia de Neves (73° DP), onde o caso foi registrado.
O responsável pelas investigações disse ainda que a Polícia Civil está se organizando para que a data seja mantida. "É uma diligência bem complexa que depende de vários fatores , inclusive o tempo", destacou.
Ainda segundo titular da DP, o depoimento do pai da vítima, que era esperado para esta quinta-feira (30), ainda é aguardado. "Entendemos o momento conturbado pra família e vamos tentar novamente ouvi-lo semana que vem", afirmou.
Sem dar muitos detalhes sobre a reprodução simulada, o delegado disse ainda que tem certeza que os policiais militares atiraram. "Quanto a isso, [ o tiro] não tenho dúvidas. Os próprios policiais relataram em depoimento que realizaram disparos", disse o Macharet.
O Crime
Vitor Reis de Amorim era lutador de Muai Thay e colecionava medalhas após vitórias no esporte. Na noite desta terça-feira (28), estava com amigos em um bar, no morro da Jaqueira, no bairro Patronato em São Gonçalo quando foi baleado. Ele chegou a ser socorrido para o Pronto Socorro Central de São Gonçalo, no Zé Garoto, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.
A Polícia Militar afirma que uma equipe do Batalhão de São Gonçalo (7ºBPM) realizava patrulhamento pela Rua Mendes Ribeiro, quando se deparou com alguns elementos que “ao avistarem a viatura operacional fizeram saque de armas de fogo e efetuaram alguns DAFS – disparos de arma de fogo”. Após o ataque, segundo a polícia, “os policiais revidaram de forma proporcional e técnica, onde um dos elementos foi alvejado”.
Ainda na versão apresentada pelos policiais na delegacia, próximo ao corpo de Vítor, os policiais militares encontraram uma pistola calibre 9mm com seis munições intactas e um rádio transmissor. Segundo a PM , “os demais criminosos fugiram e se esconderam em residências não identificadas”. No entanto, a família do lutador nega essa versão.
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